Política e imediatismo: mais do mesmo na demissão de Doriva no São Paulo
Sete jogos, duas vitórias, um empate, quatro derrotas. Eliminação na semifinal da Copa do Brasil com 6×2 no agregado. Só os resultados a curtíssimo prazo garantiriam Doriva no São Paulo.
Porque mais uma vez faltou critério na escolha. História no clube como jogador e retrospecto favorável recente diante do rival Santos com Ituano e Ponte Preta. Não eram credenciais sólidas para um jovem treinador gerir elenco complexo num gigante do futebol brasileiro . Para isso, e paciência era obrigatória.
A política abreviou. Doriva foi contratado por Aidar e não era unanimidade entre os "cardeais" do clube. Por isso, nenhum pudor para demitir. Apesar dos eufemismos "fato novo" e "liberar o profissional para o mercado" no discurso oficial de um clube que já foi exemplo de gestão.
Doriva também errou. Principalmente nas críticas à suposta falta de compactação da equipe nos tempos de Osório. Aparente desconhecimento da proposta de utilizar os atacantes para pressionar a saída de bola do adversário e não recompor no próprio campo. Pior: sem o respaldo de um desempenho superior ao do antecessor. Até porque não houve tempo.
Imediatismo e política. Para variar, o que move as decisões no futebol brasileiro. Doriva foi apenas mais uma vítima. Quem será a próxima?
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