Jogaço ou pelada na Baixada? Quem entende esse Palmeiras?
Dez dias de preparação, incluindo estadia em Atibaia. Treinamento que durou três horas. Palestra motivacional com Sergio Mallandro (!).
Um minuto e meio de jogo na Arena da Baixada e…Rá! Yeah, Yeah! Palmeiras espaçado e desatento, gol de Marcos Guilherme.
Primeiro tempo de apenas uma finalização dos comandados de Marcelo Oliveira. Time tentando controlar o jogo, porém de forma lenta e previsível. Atlético Paranaense de Cristóvão Borges mais consistente, trocando passes com eficiência e forte pela esquerda com Sidcley.
Segunda etapa de "Porco Doido", com Arouca e Gabriel Jesus nas vagas de Amaral e Rafael Marques. Intensidade, bola batendo e voltando. Ligação direta da defesa, jogada individual de Gabriel Jesus (com toque de mão), trombada, gol de Robinho. Bola parada, pelo alto, virada com Jackson de cabeça. Minutos depois da incompreensível troca de zagueiros por Cristóvão: Kadu por Ricardo Silva.
O Furacão parecia desmanchado, perdido. Mas a entrada de Ewandro – sim, aquele dispensado por Osório no São Paulo para a chegada de Wilder Guisao (??) – e mais uma oscilação alviverde terminou em nova virada.
Reclamação pela cobrança rápida no terceiro gol rubro-negro, segundo de Ewandro. Destempero, expulsão de Jackson. Novo revés? Não para o Palmeiras insano, que mata e ressuscita o rival no mesmo jogo. Empate no "abafa" com Alecsandro, que entrara na vaga de Cristaldo. Expulsão de Robinho pela comemoração provocativa, para o árbitro. Apito final.
3 a 3. Jogaço? Longe disso. Eletrizante, talvez divertido como entretenimento. Mas zero de controle, compactação, coordenação entre os setores. Pelada, zorra total ou stand-up comedy. Cristóvão Borges também precisa transferir equilíbrio e consistência às suas equipes. Recuperação improvável que caiu por terra com um jogador a mais.
Mas quem entende esse Palmeiras? Se em junho a demissão do técnico bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro parecia a maior gafe de 2015 no futebol do país, pior é ver Marcelo Oliveira transformando o Alviverde num bando que parece regredir coletivamente a cada partida. Sem grandes perspectivas de evolução para a final da Copa do Brasil.
Por mais incrível que possa parecer, só o "modo aleatório", jogando como franco-atirador para impedir que o Palmeiras vire piada contra o Santos.
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