Enfim, a matemática confirma a excelência do Corinthians hexacampeão
A conquista já estava sacramentada nos 3 a 0 no Independência. Com os 4 a 2 no Morumbi, o São Paulo pulverizou as chances do Atlético Mineiro. Matemáticas.
Era só o que restava para o Corinthians confirmar uma campanha quase perfeita nos números. Em 35 jogos, 23 vitórias, oito empates e apenas quatro derrotas. 73% de aproveitamento. No campeonato do perde-ganha, sobrou o time que menos oscilou.
Até quando relaxou. Vitória sobre o Coritiba na Arena e empate em São Januário. Quatro pontos mostrando pouco da excelência na execução do 4-1-4-1. Por desconcentração absolutamente natural. Ainda assim eficiente.
E disciplinado. Taticamente e nas poucas infrações e punições. Aproveitando os deslizes adversários, como a tola expulsão de Rodrigo que permitiu a pressão nos minutos finais e buscar o empate depois do gol vascaíno de Julio César. Em rara falha de posicionamento da retaguarda – Edílson, deixando Felipe e Ralf vendidos na cobertura.
Simbólico o 13º gol de Love no Brasileiro. Vice-artilheiro da competição, junto com Jadson. Recuperado e adaptado à dinâmica ofensiva. Abrindo espaços, preparando e finalizando. Compensando saída de Guerrero e lesão de Luciano. Quando quase ninguém acreditava. Só Tite.
Um parágrafo à parte, embora merecesse um outro texto. Adenor Leonardo Bacchi. Craque e personagem sem entrar em campo. Líder que blindou o elenco dos muitos problemas. Vencendo apesar de uma diretoria que atrasou salários pelos cofres sangrados por conta do atraso na receita dos naming rights da nova Arena que já está sendo paga. Uma conta que não fecha, apesar das receitas de TV e da bilheteria do estádio sempre repleto de fiéis.
Em tática e estratégia, a nítida evolução. Mantendo a compactação e a coordenação sem a bola. Sem perseguições individuais, marcando por zona e conscientizando os atletas para ter como referências a bola e o espaço. Ocupação racional do campo.
No ataque, adeus ao pragmatismo e ao rigor na organização que mantinham a equipe engessada. Agora, mobilidade é a palavra de ordem, com a bola e em progressão. Triangulações, laterais espetados para esgarçar a marcação ou infiltrando por dentro. Inversões dos meias. Jadson e Renato Augusto ditando o ritmo. Aceleração e cadência. Inteligência. Também na gestão de grupo. Disparado, o melhor técnico brasileiro.
Ataque mais positivo, defesa menos vazada. Equipe que mais venceu e menos perdeu. Faltava apenas a matemática. Não falta mais. Ou só para totalizar: 1990 + 1998 + 1999 + 2005 + 2011 + 2015. Seis taças para o Corinthians. E contando…
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