No clima de união da Primeira Liga, a agressão. Quem entende o Fred?
Ídolo, 32 anos, quinto maior artilheiro da história do Fluminense, duas Copas do Mundo no currículo. Na estreia do time no Brasil, depois da Flórida Cup, a referência na frente e de experiência, jogando com três garotos no quarteto ofensivo – Danielzinho na vaga que provavelmente será de Diego Souza.
Logo dele o destempero. Desde o início no Raulino de Oliveira o enrosco com Léo, lateral direito do Atlético Paranaense. Trocaram empurrões, esbarrões…Mas quase sempre com iniciativa de quem deveria acalmar os companheiros. Até os adversários num jogo entre clubes aliados na Primeira Liga. Caráter amistoso, espírito de comunhão.
Mas Fred perdeu o controle. E o Flu o jogo, mesmo sem desvantagem numérica com a expulsão absurda de Léo, o agredido. Gol de Vinicius, perseguido pela torcida tricolor desde o primeiro minuto. Boa jogada de Eduardo, o substituto.
Sem Walter e André Lima, Marcos Guilherme alternou com Cryzan no centro do ataque e pela esquerda no 4-2-3-1 armado por Cristóvão Borges. Time com setores compactos, mas sem adiantar tanto a última linha – até porque seria uma temeridade com os lentos Vilches e Paulo André na zaga. Vale observar mais esta aparente mudança positiva na filosofia do treinador.
Saída de trás com bola no chão, sem ligações diretas. No meio, o ótimo Otávio ditando o ritmo e buscando acelerar o passe para os ponteiros entre os zagueiros e laterais adversários.
Mesma proposta do Fluminense de Eduardo Baptista, em desenho tático semelhante. A diferença era Fred, mais fixo na frente. Quase marcou completando jogada de Felipe Amorim, tentou ser participativo. Porém sentiu a inatividade, já que não entrou em campo nos Estados Unidos.
Cícero teve a chance de compensar na cobrança de pênalti, mas bateu mal e Weverton pegou. Com a camisa sete que era de Jean, o volante/meia tentou organizar e distribuir o jogo. Faltou coordenação coletiva. Natural no final de janeiro.
Só não dá para aceitar a atitude de Fred. Não foi a primeira vez, impossível esquecer da tola expulsão na final da Sul-Americana 2009 contra a LDU. Talvez não seja a última. Quem entende o centroavante histórico do Fluminense?
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