A vitória por “meio a zero” da Primeira Liga, mas com um fio de esperança
Não existe futebol sem clubes. Não há clubes sem torcida. E o torcedor não é bobo. 30 mil foram ao Mineirão ver o bom jogo entre Atlético-MG e Flamengo. Pelas circunstâncias, os públicos dos demais jogos foram aceitáveis. Na média, melhores que em qualquer estadual.
Se clubes e suas respectivas torcidas – com o respaldo de parte importante da opinião pública e, muito provavelmente, da emissora que transmite as principais competições nacionais – se impõem de fato, com um mínimo de organização, persistência e, o mais importante, ciência de seu poder, não há quem segure.
Nem a FFERJ de Rubens Lopes, ressentida e agarrada a todos os estatutos e regulamentos possíveis para tentar manter seu nicho de poder. Com todas as suas articulações políticas, assim como a Federação Paranaense. Ambas amortecidas pelos gritos de quem importa neste negócio: as massas e seus objetos de adoração que fazem o capital circular. Com o Flamengo, time mais popular do Brasil, envolvido e em posição de liderança. Sem mais escravidão.
Enfim, uma noite histórica. Talvez de uma "meia vitória", como se fosse possível vencer por meio a zero. Conseguir muito perto do que tinha, mas não o justo. Ainda um triunfo.
A missão agora é realizar a Copa Sul-Minas Rio, mesmo que de forma amistosa, com ordem e bom nível e planejar 2017. Se possível atraindo mais clubes, especialmente de São Paulo – onde está o grosso da grana de publicidade neste país.
Em paralelo, ampliar o poder para outros debates com a CBF fragilizada. Para tomar à frente em definitivo e sem ressalvas, com um bom exemplo de gestão. Que 1987 fique num passado triste, mas distante.
Hoje o dia termina com um fio de esperança. Que venham outros.
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