Não deu pro Leicester! Arsenal vira e faz valer a história e o equilíbrio
O Leicester City não vencia o Arsenal desde 1994. Em Londres, o último triunfo foi em 1973. No turno, 5 a 2 para os Gunners. Junto com o Liverpool, os únicos a vencer o "líder-zebra" que teria que lutar contra a história e o melhor dos grandes na temporada.
Fez o que pôde até a expulsão do lateral Simpson. No primeiro tempo, mostrou a sua essência: duas linhas de quatro compactas, Okazaki e Vardy colaborando na marcação e o impressionante Kanté onipresente no meio-campo. Apenas duas faltas cometidas e nenhuma finalização na direção da meta de Schmeichel, fruto do posicionamento defensivo quase perfeito.
Bola roubada, saída rápida também em bloco. A equipe de Cláudio Ranieri fez Petr Cech trabalhar em cabeçada de Vardy e chute de Kanté. Finalizou cinco vezes contra quatro do Arsenal que teve 67% de posse. Na última, o pênalti discutível sofrido e convertido por Vardy – o 19º gol do artilheiro da Premier League.
E Mahrez? O franco-argelino foi marcado como o melhor jogador do campeonato e rendeu pouco. Só apareceu ao tentar cavar um pênalti. Pior: muitas vezes vacilava na recomposição deixava Simpson no mano a mano contra Monreal e Alexis Sánchez.
O árbitro Martin Atkinson, pressionado pelos jogadores do Arsenal também pelo toque no braço de Kanté dentro da área do Leicester na etapa inicial, forçou a barra na expulsão. Não era falta para o segundo amarelo.
Ranieri fez o óbvio: duas linhas de quatro e Vardy solitário na frente. É possível questionar a ordem nas substituições de Okazaki e Mahrez, mas os dois teriam mesmo que sair, até pela exaustão do japonês. Depois Albrighton também sentiu o desgaste. Wasilewski, King e Gray não mantiveram o nível dos titulares.
Impossível resistir ao Arsenal intenso e com ímpeto inesgotável para fazer valer em casa o peso da camisa e da história. Depois de trocar Koscienly por Chambers na volta do intervalo para evitar expulsão do titular no duelo com Vardy, Arsene Wenger aumentou a presença física na área do oponente com Walcott e Welbeck nas vagas de Coquelin e Chamberlain.
Cirúrgico. Abafa, 73% de posse, 23 finalizações – cinco no alvo. Gols dos substitutos em jogadas aéreas. A virada com Welbeck no último lance. Festa de final no estádio. Uma prova do respeito ao ainda líder Leicester, agora só dois pontos à frente.
Mais ainda, de fé no Arsenal que soube se comportar como grande e candidato ao título da liga que segue com o equilíbrio como tônica. Deve durar até o ato final.
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