Real Madrid, o time dos jogos sem peso. A Roma não soube fazer história
56% de posse de bola e nada menos que 38 finalizações contra onze. Tudo isso para o Real Madrid administrar os 2 a 0 sobre a Roma construídos no Estádio Olímpico. Aparentemente, a repetição do placar no Santiago Bernabéu com gol de Cristiano Ronaldo e assistência do português para James Rodríguez ampliar no segundo tempo deixa a impressão de um passeio merengue.
Engano. Porque a Roma teve nos pés de Dzeko e Salah, este duas vezes, a chance de transformar a disputa em um drama para o favorito. No primeiro tempo, a execução do plano do jogo de Luciano Spaletti funcionou: ora marcação adiantada, ora duas linhas de quatro compactas, com Salah e El Shaarawy voltando pelos flancos. Bola roubada, transição em alta velocidade.
Faltou o gol para resgatar o confronto. Cristiano Ronaldo fez. Agora são 13 na edição, 90 na história da Liga dos Campeões. Em jogada pela direita, de Lucas Vázquez, que substituiu Bale. O galês que voltou ao time pela esquerda, no 4-3-3 com Casemiro atrás de Modric e Kroos e a proposta de dar consistência ao meio-campo. Ganhou na posse, nem tanto na esperada proteção da retaguarda.
James inverteu o lado para receber de Ronaldo à esquerda e definir. 13ª assistência do artilheiro do Real. Perotti ainda acertaria a trave, mantendo a invencibilidade de Navas no torneio. O que não significa necessariamente a solidez defensiva da equipe de Zidane.
Apesar da fibra e da correção tática do adversário, o Real Madrid segue como o time dos jogos sem peso. Porque em nenhum momento correu risco de eliminação. Mas fica a lição para a seqüência da Liga dos Campeões: diante de times mais poderosos e precisos nas conclusões pode ser letal. Assim foi contra o Barca e o Atlético no mesmo Bernabéu.
A Roma não soube fazer história.
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