Não houve pênalti em Grafite, mas teve bom futebol de Flu e Santa Cruz
A torcida do Fluminense tem toda razão ao reclamar do pênalti absurdo marcado de Wellington Silva sobre Grafite que garantiu os 2 a 2 no Raulino de Oliveira. Contato absolutamente normal.
Os apaixonados pelo Santa Cruz também acertam ao protestar pelo impedimento de Fred no início da jogada que terminou no escanteio que gerou o gol de Gum, além do posicionamento de Gerson atrapalhando a intervenção do goleiro Tiago Cardoso. Pesos diferentes, mas erros grosseiros.
Arbitragem mais que questionável liderada por Jailson Macedo Freitas, atrapalhando disputa interessante entre um Fluminense tentando propor o jogo com posse de bola e pressão no campo de ataque e o Santa Cruz com formação ofensiva, mas organizada em linhas compactas. Apostando na objetividade e no seu artilheiro.
Grafite abriu o placar completando bela combinação pela esquerda entre Tiago Costa e Fernando Gabriel. Depois de um primeiro tempo de boa disputa tática, posse tricolor de 57%, seis finalizações com duas no alvo para cada lado.
Virada do Flu, já com Gerson na vaga de Richarlison, que desta vez sentiu dificuldades para buscar os espaços entre a defesa e o meio do oponente. O substituto, porém, acrescentou pouco. Bela cobrança de falta de Gustavo Scarpa – nome que Dunga deve pensar com carinho para os Jogos Olímpicos. Depois o segundo gol no lance irregular.
Milton Mendes arriscou tudo com uma formação que seria condenada por "resultadistas" se o Flu tivesse ampliado: Wallyson volante, Arthur recuado da ponta para a lateral direita, Everaldo aberto e Bruno Moraes junto a Grafite na frente. Mas sem perder a coordenação dos setores.
Uma prova do ótimo trabalho de Milton Mendes. Solidez coletiva que é tão importante quanto a invencibilidade de 14 partidas do treinador. Também a artilharia de Grafite, com quatro gols – média de dois por jogo. Fase espetacular.
O Fluminense de Levir Culpi ganhou jogadas em profundidade com Marcos Junior no lugar de Osvaldo e teve oportunidades nos últimos minutos. E mais Levir não trocou, porque o elenco é curto. A chegada de Maranhão dá mais uma opção para o quarteto ofensivo. Mas a ideia de jogo é interessante. Promessa de time competitivo no Brasileiro.
57% de posse e 15 finalizações do tricolor carioca. Assim como nos 4 a 1 sobre o Vitória na estreia, a equipe coral foi efetiva na frente: nove finalizações, quatro no alvo e duas bolas nas redes. Protagonistas do duelo tático prejudicado por equívocos importantes da arbitragem. Sem contar as 42 faltas que travaram os times em vários momentos.
Mas não impediram o bom futebol em Volta Redonda.
(Estatísticas: Footstats)
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