Argentina na final com o show de Messi, versão armador da NBA
Jurgen Klinsmann errou feio na formação inicial e no plano de jogo dos Estados Unidos para a semifinal em Houston. Colocou Wondolowski claramente para se juntar a Dempsey e dificultar a saída de bola argentina liderada por Mascherano, "quebrando" o passe desde a defesa.
Só esqueceu que Bradley e Beckerman alinhados e saindo para dar botes na intermediária abririam um clarão às costas dos volantes para Messi, que vinha da direita para o centro articular e pensar o jogo. Na variação tática de Gerardo Martino do 4-3-3 para o 4-4-2.
Ou 4-4-Messi-1. Porque o gênio argentino circulou por todo o campo. Trocando passes, ditando o ritmo, dosando energias, administrando a posse que chegou a 75% e terminou com 68%. Gastando a bola como um armador de basquete. Dos melhores. Na terra da NBA. Um John Stockton ou Magic Johnson.
Como no passe genial para o gol de Lavezzi que iniciou a goleada. Encaminhada no primeiro tempo com um "lance livre" do camisa dez que fez história. Cobrança de falta genial, o 55º gol do agora maior artilheiro da seleção albiceleste.
Klinsmann tentou corrigir depois do intervalo trocando Wondolowski por Pulisic, mas não resolveu. Atuação pluripatética dos americanos, sem finalizar uma vez em 90 minutos e defendendo pior ainda a meta de Guzan.
Confronto resolvido aos quatro minutos com gol de Higuaín. O outro do camisa nove no final com nova assistência de Messi, cada vez mais garçom e pensador. Completo. Faltam os títulos com a seleção principal.
No domingo, a final da Copa América Centenário e uma nova chance para encerrar a seca argentina desde 1993. Será desta vez?
(Estatísticas: Footstats)
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