O Cruzeiro sólido de Paulo Bento e o Palmeiras inconsistente fora de casa
Cuca garantiu antes do duelo no Mineirão que com o modelo de jogo assimilado o Palmeiras tentaria propor fora de casa e não se comportar em função do adversário, prática comum na carreira do treinador.
Até tentou trocar passes no início, mas logo foi abafado pela marcação adiantada do Cruzeiro e a mobilidade do trio Arrascaeta-Alisson-Willian. Até uma ligação direta via lateral, a falha de Bruno Rodrigo e a assistência de Dudu para Gabriel Jesus marcar seu sétimo gol, agora um dos artilheiros do Brasileiro.
O jogo ficaria à feição para as rápidas transições ofensivas do time paulista não fosse o empate três minutos depois. Levantamento da esquerda, Arrascaeta, que parte da direita no 4-1-4-1 celeste, preparou e Willian, que ganhou a vaga de Riascos, marcou.
A senha para o Cruzeiro se impor definitivamente. A virada poderia ter saído em nova ação do camisa dez uruguaio que Alisson tentou completar encobrindo Prass e Henrique perdeu sem goleiro.
O time de Paulo Bento tem vigor no meio com Bruno Ramires e Lucas Romero e muitas jogadas pelos flancos para acionar um Willian aceso como na breve passagem de Mano Menezes pelo clube no ano passado. Foi do "Bigode" o gol da vitória no início da segunda etapa. De cabeça, completando centro do ótimo Alisson. Três finalizações, duas bolas na rede do camisa nove.
Punição ao Palmeiras que se limitou a especular e não recuperou mais o controle do jogo. Desta vez as substituições não surtiram efeito. Um desperdício o rápido e talentoso Roger Guedes limitado a acompanhar o lateral Bryan. É preciso vencer longe da Allianz Arena, a grande lacuna na carreira de Cuca.
A arrancada que levou o time à liderança passou muito pelo triunfo em campo "neutro" sobre o Flamengo no Mane Garrincha. Há time e elenco para entregar mais.
O técnico português do Cruzeiro ganha sossego e menos peso da sombra de Mano, disponível no mercado. Sua equipe cresce em volume de jogo e coordenação dos setores. Ganha Ramón Abila e Rafael Sóbis para o ataque que vinha penando. Mas bastou o trabalho coletivo se ajustar para a bola chegar mais à frente.
55% de posse e 16 finalizações, o dobro do adversário. Uma atuação sólida, para mudar de patamar no campeonato.
(Estatísticas: Footstats)
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