De Dunga à liderança, o Brasil de Tite sobe na pressão
Pressão pelo risco de não se classificar para a Copa do Mundo com a sexta colocação que, enfim, expurgou Dunga;
Pressão na CBF pelo nome de Tite, o melhor treinador brasileiro que já devia estar por lá, no mínimo, desde 2014;
Pressão sobre Tite, quase messiânica, por resposta imediata em desempenho e resultados;
Pressão em cima da geração "fraca e mimada" desde os empates na primeira fase da Olimpíada;
Pressão a partir da convocação para manter o espírito e a cultura de vitória da inédita medalha de ouro;
Pressão que fez Tite trabalhar obsessivamente assistindo a vários jogos da seleção, fazendo contato com jogadores e treinadores. Era preciso vencer;
Pressão por no mínimo quatro pontos contra Equador e Colômbia. Vieram seis. Depois maior ainda para manter o desempenho contra Bolívia e Venezuela. Mais seis, mesmo sem boa atuação em Mérida nos 2 a 0;
Subiu. Ou decolou. Na pressão.
Pressão no campo de ataque para roubar a bola mais perto da área adversária. Gols de Neymar sobre a Bolívia, de Gabriel Jesus contra a Venezuela;
Pressão do adversário? Inteligência para sair jogando, criando linhas de passe e construindo um jogo coletivo que vinha faltando e agora leva o Brasil à liderança das Eliminatórias;
Fim da pressão? Negativo. Agora a missão é se afirmar diante da Argentina de Messi desesperada. No Mineirão dos 7 a 1. Se possível, afundando ainda mais o maior rival.
Tite e jogadores já conhecem a pressão. Mas agora, no topo depois de quatro vitórias, doze gols marcados e um sofrido, é bem mais confortável.
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