O esforço hercúleo que o Vasco faz para se complicar
E aconteceu o improvável antes da bola rolar na Série B. O time que fez campanha de primeira página na tabela no returno e só caiu pelo seu passivo, foi campeão carioca invicto com autoridade diante de três equipes da primeira divisão e que começou absoluto e pensando em bater recordes em sua terceira viagem ao inferno…conseguiu se complicar.
Primeiro percebeu que não conseguiria ser tão absoluto assim, depois se acomodou com o pensamento mágico que seria campeão apenas com camisa, valores individuais e eficiência na bola parada.
E foi parando. Jogando cada vez menos, também pelo desgaste com tantas viagens de um elenco envelhecido. A Copa do Brasil deixou de ser meta com a eliminação para o Santos. Só restou a obrigação. Que deixou de ser a taça para 0 G-4. Que terminou num returno pluripatético.
Sem um desempenho mínimo, o cenário inimaginável: na última rodada precisa vencer o Ceará em casa. Porque se empatar e o Náutico, também em seus domínios, conseguir os três pontos diante do Oeste perde a quarta vaga pelo número de vitórias. Um jogo que deveria ser protocolar ganha um peso de decisão, com uma tensão que exigirá demais mentalmente.
O Vasco errou mais que as previsões de todos nós, analistas. Talvez tenhamos exagerado nos elogios em maio. Mas o time cruzmaltino fez e faz um esforço imenso, hercúleo para se complicar em novembro. Onze derrotas em 37 rodadas na segunda divisão!
E o presidente que disse que com ele o clube nunca seria rebaixado agora corre um risco real de não subir. Surreal.
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