Vasco quis recorde, agora vive risco. 2014 pode não ter sido fundo do poço
Este blogueiro estava a trabalho no Maracanã em 2014 e testemunhou a vaia estrondosa do estádio lotado que "celebrou" o retorno do Vasco à Série A após o empate em 1 a 1 com o Icasa apresentando péssimo futebol. Na saída, foi possível ouvir de um torcedor: "esse é o fundo do poço, pior não pode ficar".
A má ou péssima notícia é que pode. Em 2014, o Vasco terminou em terceiro lugar na segunda divisão com 63 pontos. Campanha irregular, que começou com Adilson Batista e terminou sob o comando de Joel Santana, com pouquíssimos momentos de desempenho minimamente condizente com a grandeza do clube.
Desta vez a meta inicial, depois da recuperação tardia em 2015 com bom futebol, o título carioca invicto e o ótimo início na competição nacional, era bater o recorde do Corinthians em 2008: 25 vitórias, dez empates e só três derrotas. No fim do turno, já com quatro reveses, o parâmetro para o time comandado por Jorginho já era a campanha do título em 2009. Iguais com 39 pontos.
Agora, depois de uma jornada pluripatética no returno, com sete derrotas em 18 jogos e com 62 pontos na quarta colocação, um empate com o Ceará, que igualaria a pontuação há dois anos, pode não ser suficiente para continuar à frente do Náutico, quinto colocado.
O risco maior é a eletricidade do estádio lotado jogar contra o time que, mesmo experiente, pode ser atormentado pela tensão quase insuportável. E o discurso da equipe de Sergio Soares, na nona colocação, é de complicar para fazer história como o responsável pela manutenção de um grande na segunda divisão por mais um ano. Algo inédito na fórmula de pontos corridos.
O Vasco carrega um favoritismo natural e lógico. Mas é real o risco de uma tragédia que nem o torcedor da saída do Maracanã naquela noite de 2014 poderia imaginar. Será que ele estará de volta no sábado para tentar ajudar a evitar o maior vexame da história cruzmaltina?
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