Fred no Flamengo, Diego Souza no São Paulo? A mesma praça, o mesmo banco...
Férias coletivas no futebol brasileiro, menos das especulações. O famoso "vai e vem" do mercado.
Fred no Flamengo…Segundo o noticiário, com salários de um milhão de reais. Para jogar num time reconhecidamente lento na articulação das jogadas. Que na última vez que venceu utilizando os contragolpes – 2 a 0 no Junior em Barranquilla pela semifinal da Sul-Americana – precisou da velocidade do seu centroavante, Filipe Vizeu. Mas quer um atacante de 34 anos que em 2017 demonstrou nítido declínio.
O Galo quer se livrar do alto salário do camisa nove para contratar…Ricardo Oliveira, 37 anos. Do Santos que pensa em repatriar Gabriel Barbosa, o Gabigol. Para oferecer a ele no retorno os mimos e paparicos que ajudaram o atacante imaturo a não vingar no futebol europeu. Alvinegro praiano, que se autointitula com "DNA ofensivo", pensando em Jair Ventura como treinador. Pelo que fez no Botafogo…armando um time forte sem a bola, mas carente de ideias quando precisava atacar.
De novo a moda das negociações atuais: tudo certo entre jogador e clube, mas não com o time detentor dos direitos federativos e com contrato em vigor até o fim de 2018. Ou seja, nada certo. Desta vez a "novela" é entre São Paulo e Diego Souza, com o Sport como o suposto "marido traído". Diego tem 32 anos.
Leilão por Gustavo Scarpa, do Fluminense. Líder em assistências do último Brasileiro, mas criticado por parte da torcida do Fluminense. É tratado por muitos como um camisa dez, sendo que em praticamente toda temporada atuou como um ponta articulador partindo da direita para criar ou finalizar usando o pé esquerdo. Com intensidade baixa, mesmo para os padrões do futebol jogado aqui. Será que viram ou estão interessados apenas pelo hype criado?
Sorteio da Libertadores e os brasileiros preocupados apenas com os argentinos. Mais uma vez apontados como favoritos absolutos ao título e à liderança dos grupos. Talvez por isso o desdém ao mercado sul-americano, sem mapear contratações mais baratas de jogadores mais jovens e com potencial para entregar mais do que as grifes de sempre.
As negociações aventadas podem dar certo na prática? Claro! O "fator Renato Gaúcho" está aí para contrariar previsões. Mas contar sempre com a sorte nessas contratações caras e feitas muito mais para jogar para a galera e dar satisfação para a torcida, que parece gostar de se iludir com medalhões, é um risco desnecessário se houvesse um planejamento real para o ano todo. Mas pelo visto as decepções e derrotas ensinam pouco.
Para complicar, boa parte da mídia não questiona a intenção dos clubes porque os furos de reportagem nessas negociações atraem audiência e mantêm o torcedor conectado neste período sem jogos. Tudo como antes. Como sempre.
"A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim…"
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