Vitória para o Palmeiras virar a chave do Paulista e, enfim, evoluir
Há vitórias no futebol que são mais importantes pelo significado do que pela afirmação de uma maneira de jogar. O Palmeiras precisava de um triunfo em jogo considerado grande para, enfim, virar a chave da final paulista e ganhar paz e confiança para trabalhar e, enfim, evoluir.
Os 2 a 0 sobre o Boca Junior em La Bombonera vão inebriar os analistas de resultados pela raridade que é superar a equipe xeneize em seu lendário estádio. Mas não foram construídos com atuação sólida. A equipe continua com problemas na saída de bola e na construção das jogadas. Muito pela tensão, pelo medo de errar em um ambiente saturado de pressão.
Mas soube explorar as muitas deficiências coletivas do frágil time argentino, que vive das jogadas individuais de Pavón. Defensivamente, concedeu espaços generosos concedidos pelos flancos por conta de um ultrapassado 4-3-1-2 armado por Guillermo Schelotto.
Assim Marcos Rocha recebeu com total liberdade para colocar a bola na cabeça de Keno no primeiro gol. No segundo, passe longo aleatório, saída atrapalhada do goleiro Rossi e rebote para Willian tentar e Lucas Lima conseguir na segunda finalização, com categoria.
Apesar da falta de dinâmica do meia mais adiantado e próximo de Borja no 4-2-3-1 de Roger Machado. Vive de espasmos, assim como a equipe. Precisa de consistência, integração entre os setores, fluência. Sem "quebrar" a bola. Sem medo. Sem precisar tanto das intervenções do goleiro Jailson.
A vitória que confirma a classificação e praticamente garante a liderança do Grupo 8 da fase de grupos da Libertadores pode ser uma primeira etapa de transformação. Do ambiente externo condicionado a resultados transferindo calma para o campo. Para o trabalho enfim seguir com foco no desempenho. Na evolução. Tudo que o Palmeiras precisa.
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