É o melhor Grêmio que vi jogar, mesmo que não se torne o maior da história
Renato Gaúcho costuma dizer que o Grêmio em que jogou nos anos 1980 era melhor que o atual porque na época havia mais craques. Opinião que merece respeito. Afinal, ele atuou em um e dirige o outro. Mas este que escreve viu, inclusive em estádio, jogar a equipe campeã da Libertadores em 1983, finalista do torneio continental do ano seguinte e do Brasileiro em 1982.
Podia ser competitiva, guerreira, eficiente. Mas na bola jogada a equipe atual sobra. Inclusive em comparação com outras, com a também campeã da América em 1995. Começando pelo meio-campo, com Maicon, Arthur e Luan. Jogadores muito melhores que China, Bonamigo, Osvaldo, Vilson Tadei, Tita…Também Dinho, Emerson, Arilson, Luis Carlos Goiano, Carlos Miguel…
É bonito ver o atual campeão sul-americano jogar. E que bom quando Renato Gaúcho coloca os titulares também no Brasileiro. Infelicidade do Santos, que saiu da Arena em Porto Alegre com um 5 a 1, fora o baile.
Não que a equipe de Jair Ventura tenha se entregado desde o início. Procurou fechar bem os espaços, com duas linhas de quatro compactas e deixando Gabigol e a joia Rodrygo mais adiantados. Conseguiu relativamente bem, apesar da dificuldade para sair jogando diante da pressão do time da casa.
Até Maicon colocar no ângulo de Vanderlei em chute de fora da área, mais um recurso de uma equipe cada vez mais completa. Infelicidade no gol de Jean Motta logo na sequência, em chute que desviou em Kannemann. Mas tranquilidade e confiança para seguir jogando e construir a goleada na segunda etapa.
Everton, outra vez Maicon em cobrança de falta, André e Arthur. Jogando ao natural. Tocando, girando, dando opção para o jogador que está com a bola. Execução do 4-2-3-1 cada vez mais ajustada. Acelerando e desacelerando quando preciso. 61% de posse, 18 finalizações – metade na direção da meta de Vanderlei. 574 passes, com 93% de acertos.
O Grêmio gosta da bola e o futebol agradece. Se renderá mais taças o futuro dirá. Mas é o melhor Grêmio que vi jogar, mesmo que não se torne o maior da história.
(Estatísticas: Footstats)
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