Bahia perde chance de resolver confronto na noite da covardia de Zé Ricardo
O Bahia cumpriu mais uma boa atuação na Arena Fonte Nova, se redimindo do péssimo desempenho contra o Sport fora de casa pelo Brasileirão. Intensidade, volume de jogo, Zé Rafael e Vinicius organizando e Elber e Edigar Júnior acelerando no quarteto ofensivo do 4-2-3-1 de Guto Ferreira.
Um baile pelo lado direito com João Pedro, substituto de Nino Paraíba, voando para cima de Henrique que não tinha o devido auxilío de Caio Monteiro. Também muita liberdade na entrada da área muito mal protegida por Wellington e Desábato, os volantes cruzmaltinos.
Terminou 3 a 0, poderia ter fechado em seis como resultado das 21 finalizações. Oito na direção da meta de Martín Silva, que sofreu novamente com a total desorganização do sistema defensivo da equipe. A prova na prática que escalar três zagueiros de ofício, mesmo numa linha de quatro, não garante solidez da retaguarda. Werley, improvisado na lateral direita, Paulão e Erazo totalmente perdidos.
Gols de Zé Rafael e Edigar Júnio no primeiro tempo e Vinicius na segunda etapa. Jogando ao natural, com facilidade. Muitos méritos do time da casa, ainda que tenha perdido a chance de resolver o confronto e garantir vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. De qualquer forma, a vantagem para a volta em São Januário não deixa de ser confortável.
O Vasco segue vivo, mas há muito a corrigir. E Zé Ricardo a refletir. O treinador que ganhou oportunidade no profissional pelo bom trabalho nas divisões de base do Flamengo deveria ter a mesma lógica na hora de colocar os jovens em campo. Mas a falta de paciência e confiança é assustadora.
Com 30 minutos de jogo tirou Bruno Cosendey para a entrada de Wagner. Com todos jogando mal e Wellington rendendo pouco há muito tempo, sacar foi queimar o menino que mudou o jogo na virada sobre o América. Representa também desvalorizar um patrimônio que pode através de uma venda futura reforçar os cofres de um clube afundado em profunda crise institucional e financeira.
Uma covardia, não há outro termo sem soar como eufemismo. E nenhuma questão técnica ou tática é capaz de justificar. Até porque, na prática, pouco acrescentou coletivamente ao Vasco, que sequer esboçou reação e só foi finalizar com perigo no final do jogo, com Kelvin.
Difícil de entender e aceitar a má vontade de um jovem treinador, campeão da Copa São Paulo há dois anos, com garotos. Antes Lucas Paquetá, hoje Bruno Cosendey. Qual será o próximo?
(Estatísticas: Footstats)
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