Flamengo e Corinthians penam no 0 a 0 que seria eterno enquanto durasse
O Flamengo sem Vinícius Júnior e com Vitinho é um time de posse de bola, mas sem profundidade, jogadas criativas e presença de área. Ocupa o campo de ataque, empurra o adversário para a defesa, mas cria um problema para si mesmo. Sem espaços, nada acontece.
Já o Corinthians de Jair Ventura radicaliza no trabalho para reequilibrar o sistema defensivo. No Maracanã, quase sempre um 4-1-4-1 guardando em 30 metros a própria área. Mas praticamente sem contragolpes, especialmente no segundo tempo.
O resultado foi um zero a zero previsível já a partir dos 20 minutos de jogo. Só uma falha proporcionaria a chance cristalina. Até aconteceram, especialmente pelo péssimo gramado no Maracanã, mas não foram aproveitadas dos dois lados.
O time rubro-negro roda a bola, toca, toca, toca…até que alguém pelo lado corta para dentro e cruza. Para o centroavante que não retém a bola, nem prepara para um companheiro. Muito menos finaliza. Quando os laterais Rodinei e Renê chegam ao fundo o cruzamento sai errado ou é bloqueado pela concentração de adversários na área.
A equipe visitante recuava demais Clayson e Romero pelos lados e perdia opções de velocidade na frente. Só Jadson no ataque, muito raramente conseguindo segurar a bola e esperar os meio-campistas. Muita cautela e confiança na volta em São Paulo.
Cenário que pode ser diferente pela tendência natural do time paulista adiantar linhas e acabar cedendo espaços para Everton Ribeiro, Lucas Paquetá e Diego. Mas desde já fica a impressão de que a bola parada ou a decisão por pênaltis definirá o finalista da Copa do Brasil.
O Flamengo teve 67% de posse e finalizou onze vezes, mas só duas no alvo. O Corinthians concluiu quatro, nenhum na direção da meta de Diego Alves. Nenhuma força ofensiva. Propostas que se anularam. Um zero a zero que seria eterno enquanto durasse.
(Estatísticas: Footstats)
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