Sneijder e Iniesta mereciam mais que Modric quebrar "duopólio" Messi/CR7
Luka Modric é um meio-campista brilhante, dos melhores de todos os tempos. Joga de área a área, inteligente para fechar e abrir espaços, ditar o ritmo. Tem passe curto e longo quando necessário. Teve bom desempenho no Real Madrid tri da Liga dos Campeões e na Croácia vice-campeão do mundo.
Mas na visão deste blogueiro não foi sequer o melhor de seu time e de sua seleção em 2017/18. Ou ao menos isto é discutível. Para não citar Cristiano Ronaldo, nas estatísticas, Toni Kroos foi mais eficiente cumprindo a mesma função no tripé que forma com Casemiro no time merengue. Mais passes certos, finalizações, inversões de jogo, até desarmes. Na seleção croata, Perisic foi mais decisivo com gols e assistências. Craque da Copa? Para este blog, Kylian Mbappé. Nem foi o melhor Modric da carreira…
Como diz o ótimo colega Bruno Formiga, a impressão que tanto a UEFA quanto a FIFA dão ao entregar os prêmios individuais para Modric é de que resolveram premiar um roteiro de cinema. O menino da infância sofrida que ama seu país e chegou à glória aos 33 anos. Muito longe da meritocracia. E ainda dá margem para teorias da conspiração como a de que CR7 só não venceu porque saiu do poderoso gigante espanhol e partiu para a Juventus.
O fato é que chega ao fim o "duopólio" Messi /Cristiano Ronaldo. Cinco para cada lado. Sem dúvida um momento histórico, mas com protagonista que merece todo o respeito, mas não tem peso nem teve rendimento para tal feito. Talvez por isso a ausência dos dois recordistas na cerimônia. Eticamente discutivel, mas até justificável.
Se fosse para premiar um meio-campista com temporada brilhante neste período que fizessem com Sneijder em 2010. Tríplice coroa com a Internazionale como um dos protagonistas e o melhor holandês vice-campeão, um dos artilheiros do Mundial na África do Sul e que perdeu a final para a Espanha apenas na prorrogação.
Gol de Iniesta, outro que poderia ter sido contemplado em 2010 pelas conquistas com o Barcelona do Espanhol e da Copa do Rei, além do título mundial com direito ao gol que o transformou num mito não só na Catalunha, mas em todo o país. Ou em 2012, quando venceu a Euro sendo o craque da "Roja" e Messi acabou faturando pelo recorde de 91 gols em um ano.
Dois que jogaram mais que Modric. O croata não tem nada com isso e pode e deve comemorar muito com família, compatriotas e colegas de time. Mas é difícil, quase impossível entender os critérios da premiação se comparados com os de outros anos. Forçaram a barra e não foi pouco.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.