Manchester City de Guardiola ataca para não sofrer gols
O Tottenham havia marcado pelo menos um gol nas nove rodadas do Campeonato Inglês. Até encarar em seu estádio o Manchester City de Pep Guardiola no gramado surrado por uma partida da NFL.
O treinador catalão vai mantendo uma prática de suas equipes nas ligas por pontos corridos. Ataca e fica com a bola para ser menos ameaçado. Mesmo se adaptando ao futebol por demanda e aprendendo a recuar linhas e também jogar em contragolpes quando necessário.
Em Wembley, avançou a marcação e atacou com Mahrez e Sterling pelas pontas, Bernardo Silva e David Silva por dentro. Os quatro à frente de Fernandinho e atrás de Sergio Aguero. De uma ponta a outra, passe de Sterling e gol de Mahrez. Jogada iniciada com um lançamento do goleiro Ederson.
Primeiro tempo de controle e domínio, com 57% de posse e oito finalizações contra duas – três a um no alvo. Diante de um Tottenham com Eriksen no banco, por conta do desgaste de cinco partidas em 12 dias, e um 4-2-3-1 com Sissoko como "ponta volante" pela direita e Lucas Moura do lado oposto buscando as diagonais para se juntar a Harry Kane.
Lamela como meia central. Argentino que se transformou em um dos personagens do jogo ao perder uma chance inacreditável na segunda etapa. Lembrando o gol perdido por Paquetá contra o Palmeiras no sábado. Das outras duas conclusões do time da casa, contra três dos citizens. Mesmo defendendo mais no próprio campo e tentando acelerar com De Bruyne na vaga de David Silva. Diminuiu a posse para 52%, mas resistiu.
Completando seis partidas sem sofrer gols. Já é o ataque mais efetivo com 27. Apenas três sofridos. Invicto como o Liverpool, mas superando no topo da tabela justamente no saldo de gols. Impressiona o equilíbrio que alcança nos campeonatos nacionais. Agora falta encontrar a medida para a Liga dos Campeões, especialmente no aspecto mental.
A receita inteligente de integrar ataque e defesa não precisa mudar.
(Estatísticas: BBC)
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