Dudu sobra no Palmeiras e no país porque é o típico talento brasileiro
Dudu faz cara de choro com a arbitragem. Reclama de qualquer coisa, já protagonizou cenas patéticas rolando no chão e pedindo VAR em cobrança de lateral na Copa do Brasil.
Dudu precisa de um paizão. Um treinador que saiba cobrar com carinho e deixar bem claro o quanto ele é fundamental, essencial para o time. Sem exigir taticamente, nem muita leitura de jogo coletivo. Liberdade total.
Dudu necessita da bola. Para ser o destaque do Palmeiras campeão da Copa do Brasil de 2015, do título brasileiro do ano seguinte e agora da conquista que deve se confirmar no domingo contra o Vasco em São Januário ou ficar para a última rodada e fazer a festa em casa diante do Vitória.
Impressiona a vontade de participar do jogo. É capaz de arrancadas seguidas com velocidade e intensidade máximas. Parece preferir esse estilo bate-volta de Cuca em 2016 e de Felipão agora. Ataca rápido, perde, recupera, volta a acioná-lo. Ele parte, conduz, dribla, finaliza o serve os companheiros.
Sete gols, 12 assistências. A grande maioria sob o comando de Scolari, que vez ou outra reclama da dificuldade de se comunicar com a geração atual. Mas pegou Dudu no colo e o camisa sete retribui voando em campo. No Palmeiras é quem mais acerta dribles e o segundo melhor finalizador, atrás de Willian. O terceiro em viradas de jogo.
Vão cobrar na seleção brasileira e Tite pode, mesmo, dar uma chance no ano que vem se Dudu mantiver o desempenho. Mesmo descontando o nível do futebol jogado no país, a vaga na ponta direita, em disputa com Douglas Costa e Willian, está aberta. Vale o teste.
Porque Dudu sobra por aqui. É o típico talento brasileiro: reclamão, manhoso, meio mala em campo. Mas desequilibrante quando se sente abraçado. Assim deve aninhar nos braços mais uma taça. Nenhuma foi tão dele.
(Estatísticas: Footstats)
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