Atlético de Levir está classificado, mas sem "briga de rua" é chato de ver
O Atlético Mineiro é o único brasileiro classificado para a fase de grupos da Libertadores depois das etapas preliminares. Superou Danubio e Defensor e entra no Grupo E, com Cerro Porteño, Nacional e Zamora. Acessível, com boas possibilidades de classificação.
Mas o empate sem gols contra o Defensor no Independência lotado depois dos 2 a 0 no Uruguai foi decepcionante. Posse inócua, muitos passes no campo de defesa. Adílson e José Welison na frente da retaguarda e Elias pela esquerda na linha de meias do 4-2-3-1 de Levir Culpi. Uma ou outra infiltração de Fabio Santos no corredor, um chute de Cazares na trave e pouco de Ricardo Oliveira.
O Galo tentou controlar o jogo, administrar a vantagem construída. Mas foi chato de ver. Mesmo com alguns momentos de jogo aleatório, atacando e deixando espaços para o oponente. Baixa intensidade de um time experiente, mas que sentiu falta dos sprints de Chará.
O colombiano ficou no banco e entrou em campo quando o Atlético já tinha um homem a menos, depois da expulsão de José Welison. Na vaga de Ricardo Oliveira, tentou acelerar alguns contragolpes, mas o jogo foi conduzido intuitivamente com lentidão.
O Atlético cumpre seu objetivo, mas também deixa a impressão que o time precisa da troca de "golpes" para render. No modo "briga de rua". Na Libertadores até aqui funcionou melhor como visitante, atacando com volume e rapidez. Mesmo levando sustos atrás. É a cultura do "Galo Doido" que Levir não parecia muito disposto a mudar. Tentou desta vez e não funcionou.
Pelo que jogou no Independência, talvez não seja o caso, ao menos por enquanto.
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