Cruzeiro mantém "padrão nacional", mas Rodriguinho dá liga e decide
O Cruzeiro teve 52% de posse de bola, mas não controlou o jogo. Permitiu 16 finalizações do Huracán, sete no alvo. Fez Fabio trabalhar, especialmente na parte final quando apelou para linha de cinco atrás – Fabrício Bruno se juntou a Leo e Murillo. Rebateu 39 bolas. Dificuldade compreensível para uma estreia na Libertadores fora de casa e sem Dedé na zaga.
Ou seja, manteve o "padrão nacional", com exceção do Grêmio, de comandar pouco a partida, mesmo com superioridade técnica e tática. Se abre vantagem recua automaticamente e vive de contragolpes esporádicos. Apenas cinco finalizações, duas no alvo. Mas o gol mostrou uma ótima solução, não só para reforçar o elenco como para combinar características dos atletas.
Robinho é o meia ou volante que sai da ponta direita para dentro, auxiliando na construção do jogo e na compactação dos setores sem a bola. Equilibra o meio e o ataque na execução do 4-2-3-1 quase imutável de Mano Menezes.
Rodriguinho, a grande novidade para 2019, é mais finalizador, assim como Thiago Neves. Mas destro, o que possibilita o ataque ao espaço deixado por Robinho pela direita já pronto para finalizar. Justamente o movimento da dupla. Passe de Robinho pelo centro, gol de Rodriguinho na infiltração. Um a zero que foi suficiente para garantir três pontos.
Triunfo importante, sem dúvida. Em Belo Horizonte, porém, é possível e necessário produzir mais. Fazer jus ao bicampeonato sul-americano na história e o da Copa do Brasil recente. Com solidez defensiva, mas também criatividade, a movimentação que surpreende. Como a de Rodriguinho, que decide e dá liga ao novo Cruzeiro.
(Estatísticas: Footstats)
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