Garotada vira do avesso a temporada do São Paulo, mas pressão continua
O São Paulo está na semifinal do Paulista e se junta a Corinthians, Palmeiras e Santos. Ou seja, cumpriu sua obrigação de time grande. Um gigante do futebol brasileiro. Com duas vitórias sobre o Ituano de boa campanha no estadual.
Mais que isso, o tricolor do Morumbi encontra a esperança nos jovens formados em Cotia que Vagner Mancini trouxe para o profissional. Algo que já devia ter acontecido desde a efetivação de André Jardine. Mas o técnico que vencedor na base acabou inexplicavelmente se tornando refém dos veteranos Jucilei, Nenê e Diego Souza. Não podia dar certo.
Com rapidez, intensidade e mais fluência, o tricolor cresceu no 4-2-3-1 com Luan e Liziero à frente da defesa, Antony pela direita com habilidade na perna esquerda cortando para dentro e Igor Gomes se aproximando de Pablo. Hudson foi parar na lateral direita e Reinaldo segue como boa válvula de escape do lado oposto, compensando a baixa produção de Everton Felipe.
Longe de ser algo revolucionário na história do clube como os "Menudos" de Cilinho nos anos 1980. Mas os gols de Igor Gomes e Liziero que classificaram a equipe não deixam de ser um legado de Mancini para a chegada de Cuca. Com mudanças também no trabalho sem bola que são mais alinhadas à visão de futebol do novo treinador, como a marcação por encaixe e perseguições no setor. Tudo com a intensidade que os meninos agora titulares conseguem entregar.
Considerando a turbulência política e a crise técnica depois da eliminação na Libertadores o feito poderia ser considerado um capaz de transformar o que vier a partir de agora em lucro. Só que o contexto atrapalha: o São Paulo não conquista um título desde 2012. Já o Paulista, que não vem desde 2005, parece hoje a taça mais viável em 2019. Mesmo com o técnico campeão brasileiro de 2016 e um calendário menos inchado no segundo semestre.
A chegada de Alexandre Pato anima o clube pelo nível técnico do atacante e a esperança que renda nas mãos de Cuca. Continua, porém, sendo uma grande incógnita. A única certeza é de que mesmo em um momento de transição no ano a cobrança seguirá forte. A pressão continua.
Os jovens viraram a temporada são-paulina do avesso, mas será que seguram uma onda deste tamanho já contra o poderoso Palmeiras em uma reta final de Paulista? A conferir.
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