São Paulo faz partida de gente grande, mas Palmeiras segue forte e favorito
O São Paulo foi muito competitivo no Morumbi diante do campeão brasileiro. Com Antony dando trabalho a Victor Luís, Pablo cabeceando no travessão e incomodando Antonio Carlos e Edu Dracena e Igor Gomes buscando os espaços às costas de Felipe Melo. Mas Everton Felipe destoou novamente e não completou bem o quarteto ofensivo do 4-2-3-1 tricolor.
No Palmeiras, Ricardo Goulart manteve a impressão de que só aparece nos lances decisivos – assistência ou finalização. Bem vigiado por Luan pouco produziu. Foi compensado por Dudu com liberdade total, chutando na trave de Tiago Volpi e sofrendo pênalti que o árbitro Vinicius Furlan anulou depois de ser chamado para observar novamente a jogada – algo discutível, já que a orientação é utilizar em lances objetivos, não de interpretação. Acaba funcionando, na prática, para o árbitro transferir ou no mínimo dividir responsabilidades.
O "Choque-Rei" da ida da semifinal do Paulistão foi muito mais intenso e interessante que o lamentável duelo pela primeira fase. Faltou o gol, muito por conta da falta de precisão em conclusões e passes decisivos das duas equipes.
O São Paulo fez partida de gente grande, com 52% de posse, onze finalizações contra nove. Mas apenas uma tricolor no alvo e três do rival. Exagerou nas rebatidas: 42. Mas efetuou 12 desarmes corretos contra sete palmeirenses. Com Everton e Nenê no segundo tempo ganhou experiência, porém seguiu com baixa eficiência nas ações ofensivas. Ainda assim, encerra a sequência de cinco derrotas no clássico.
No entanto, o atual campeão brasileiro mantém o favoritismo no confronto, mesmo com duelo pela Libertadores no meio da semana. O elenco é experiente, farto. A solidez defensiva segue como ponto forte. Na frente, a equipe confia no talento e na bola parada. Disputa em aberto, mas a cultura de vitória recente é um inegável aliado do time de Felipão.
(Estatísticas: Footstats)
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