A hora e a vez do Liverpool de Jurgen Klopp. Às vezes o futebol faz justiça
O gol logo aos dois minutos de Salah – em pênalti discutível, mas marcável pelas novas orientações da FIFA à arbitragem no toque no braço de Sissoko – condicionou a final da Liga dos Campeões no Wanda Metropolitano. Com estratégia e evitando um jogo "maluco" típico da Premier League. O Liverpool pressionou a marcação, impossibilitou as combinações do Tottenham pelos flancos e acelerou as transições ofensivas.
Mesmo com Roberto Firmino no sacrifício, claramente fora de sintonia e não aproveitando os espaços às costas de Winks e Sissoko, os volantes do 4-2-3-1 armado por Mauricio Pochettino para a volta de Harry Kane ao ataque que deixou Lucas Moura no banco. Os Reds fechavam os lados, mas atacavam com Alexander-Arnold e Robertson, que finalizaram com perigo no primeiro tempo de 39% de posse e 67% de efetividade nos passes dos Reds.
Ninguém pode dizer que o Tottenham não lutou na decisão, além da grande campanha. Foram 13 finalizações contra oito. No segundo tempo com Lucas no lugar de Winks e o time londrino no campo de ataque fazendo Alisson trabalhar e ser um dos destaques do título ao lado do incrível Van Dijk.
Assim como o iluminado Origi, que substituiu Firmino e apareceu para fazer o gol dos 2 a 0. Do título. Depois de seis vices seguidos a primeira conquista de Jurgen Klopp no Liverpool.
Para o clube agora ostentar meia dúzia de taças da Champions, só ficando atrás de Milan e Real Madrid. Time que nunca caminhou sozinho e contou com sua torcida quente e fanática. Também com a competência na ida ao mercado para preencher as lacunas de uma base já forte e formar um timaço histórico.
Porque era a hora e vez do time de Klopp. Às vezes o futebol faz justiça.
(Estatísticas: UEFA)
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