Corinthians não brilha, mas evolui no ataque e se afirma no G-6
Não foi uma atuação brilhante em Itaquera e o Goiás deu trabalho com Michael pela direita para cima de Carlos Augusto. Mais onze finalizações, quatro no alvo e uma na trave direita de Cássio. Ainda o gol bem anulado do habilidoso ponteiro em impedimento por centímetros.
Mas o Corinthians conseguiu se impor, mesmo descansando no banco Danilo Avelar, Sornoza e Vagner Love. E o primeiro gol sinaliza a evolução ofensiva da equipe de Fabio Carille: bela combinação pela direita com participação de Fagner e Gabriel – sim, o volante em tese mais fixo na execução do 4-1-4-1 trabalhando próximo à área adversária. Assistência de Clayson, invertendo temporariamente o posicionamento com Pedrinho, e gol de Júnior Urso, entrando na área para se juntar a Boselli. Quinto gol do meio-campista infiltrador.
Algumas dificuldades defensivas, também por méritos do time goiano. Mas trabalhou melhor a bola, com 62% de posse, e concluiu 18 vezes. Um terço na direção da meta do goleiro Tadeu. Com mais precisão na finalização e no último passe era possível vencer com menos sustos.
Jadson e Everaldo entraram nas vagas de Mateus Vital e Clayson e mantiveram o ritmo das transições ofensivas. Mas Junior Urso, mesmo mais contido pelo posicionamento mais avançado de Jadson, apareceu para sofrer o pênalti no final convertido por Boselli.
É possível e até necessário evoluir. No empate por 1 a 1 no dérbi precisou demais das defesas de Cássio para não sair derrotado em casa contra o Palmeiras. Mas as triangulações pelos lados e os meio-campistas aparecendo para criar e finalizar são bons sinais. Assim como a afirmação no G-6. Ainda a oito pontos do líder do Santos, mas agora a quatro do Palmeiras e apenas um de Flamengo e Atlético-MG – o São Paulo foi ultrapassado, mas agora é o tricolor o time com um jogo a menos.
O Corinthians de Carille está de volta à briga. Convém respeitar o campeão de 2017.
(Estatísticas: Footstats)
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