Grêmio vence com a autoridade da cultura do mata-mata
Everton Cebolinha mais uma vez foi o destaque ofensivo do Grêmio na vitória por 2 a 0 sobre o Athletico na Arena em Porto Alegre pelas semifinais da Copa do Brasil. Bela assistência para o gol de André e levando vantagem sobre o veterano Jonathan, especialmente no primeiro tempo. Vai fazer falta na volta por conta da suspensão pelo terceiro cartão amarelo.
O triunfo importante no jogo de ida também passa pela qualidade no meio-campo: Maicon liderando na experiência, Matheus Henrique vencendo o duelo com Bruno Guimarães na imposição do estilo e Jean Pyerre sendo o meia central que circula às costas dos volantes adversários e ainda marcando o segundo gol em cobrança de falta de longe que o goleiro Santos aceitou.
Mas é a autoridade do time de Renato Gaúcho em disputas de mata-mata que impressiona. Uma cultura coerente com a história do clube que o maior ídolo soube alimentar e fazer a equipe jogar com impressionante concentração e muita intensidade.
Destaque sem bola para a atuação quase perfeita da dupla Geromel-Kannemann, controlando Marco Rúben, mas também atenta às diagonais de Marcelo Cirino e Rony, os ponteiros do 4-1-4-1/4-3-3 do time paranaense que novamente sofreu como visitante. E a falha no primeiro gol mostra que Márcio Azevedo está longe de ser uma reposição à altura de Renan Lodi.
Mas desta vez o revés tem muito de mérito do adversário, que teve a chance de aumentar a vantagem para a volta na Arena da Baixada. Mesmo terminando com menos posse de bola (49% no final), finalizou 20 vezes, o dobro do adversário – oito a dois no alvo. Com Thaciano, Luan e Diego Tardelli nas vagas de Jean Pyerre, Maicon e André, manteve a proposta ofensiva, apertando a saída de bola do oponente e desperdiçando boa oportunidade com Tardelli.
Pode fazer falta pela força do time de Tiago Nunes em seus domínios, mas o Grêmio leva para Curitiba a virtude de manter a proposta de jogo dentro ou fora de casa. Com a confiança das conquistas recentes e a alma copeira cultivada com fibra e afeto. Cheiro de um Gre-Nal épico na final, o maior da história de um dos grandes clássicos do país.
(Estatísticas: Footstats)
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