Neymar continua sendo problema e solução na seleção
Uma assistência em cobrança de escanteio na cabeça de Casemiro e um gol completando passe de Daniel Alves. Mais um pênalti sofrido no empurrão de Davinson Sánchez que a arbitragem preferiu ignorar. Mesmo sem jogar há três meses, Neymar foi o personagem do empate em 2 a 2 com a Colômbia em Miami, o primeiro depois do título da Copa América.
Marcado justamente pelo retorno do camisa dez e estrela maior à seleção de Tite. Ponto de referência pela esquerda, atraindo a maioria das bolas. Ponto de desequilíbrio na técnica e na habilidade. Batida perfeita na bola no primeiro e presença de área no segundo. Mas também tirando um pouco de espaço de Philippe Coutinho, de novo meia no 4-1-4-1 brasileiro, e sobrecarregando Alex Sandro no trabalho defensivo.
Exposto, o lateral foi o pior em campo no primeiro tempo com erros individuais, de posicionamento e a bizarrice do pênalti sobre Muriel, que converteu no primeiro gol e depois aproveitou o atraso do lateral esquerdo brasileiro na cobertura para marcar o da virada da seleção que vem demonstrando evolução coletiva com Carlos Queiroz.
Profundidade apenas pela direita. Com Richarlison que perdeu chance clara no primeiro tempo e de Daniel Alves, que recebeu passe longo espetacular de Coutinho e serviu Neymar. Do lado oposto só condução e drible. Sempre interessante, mas considerando que Roberto Firmino se movimenta como "falso nove", a seleção fica previsível.
Neymar ainda se meteu em confusão no final com Barrios. Em jogo oficial poderia ter resultado em cartão vermelho para os dois. Desnecessário, mas não surpreende. Nem o fato do camisa dez voltar à seleção como saiu: sendo problema e solução.
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