River vence superclássico com atuação de campeão e candidato ao bi
O Monumental de Nuñez viu mais uma atuação sólida, de manual de time mandante, do River Plate de Marcelo Gallardo. Já uma equipe histórica pelas conquistas recentes, desde a Sul-Americana de 2014. Com um modelo de jogo mais que assimilado, mudando peças e mantendo o desempenho, especialmente em jogo grande.
Intensidade e concentração absurdas no início, mantidas depois de abrir vantagem com o pênalti sofrido e convertido por Borré aos sete minutos. O 4-1-3-2 com qualidade na saída de bola que tem Enzo Pérez, um meia de origem, adaptado como volante e dando suporte a Palacios mais centralizado e De La Cruz e Ignácio Fernández alterando pelos flancos na linha de meias. Na frente, Borré e Matías Suárez jogando no limite da última linha de defesa e prendendo os laterais do adversário.
O Boca Juniors decepcionou na ida do superclássico para o nível tradicional do time xeneize em partidas decisivas de Libertadores e considerando que é o líder do Argentino. Talvez pela tensão de saber que a equipe atual, comandada por Gustavo Alfaro, não tem o nível de trabalho nem a cultura de vitória do grande rival no mata-mata. Tentou se fechar em um 4-1-4-1 que viveu das bolas longas de Mac Allister para Ábila e não definiu na melhor chance, de Capaldo livre pela esquerda e batendo por cima da meta de Armani. O meia pela esquerda ainda seria expulso nos acréscimos, desfalcando a equipe já fragilizada na volta, dia 22 na Bombonera.
Na combinação entre Ignácio e Suárez, o gol do meia que fez os 2 a 0 mais condizentes com o domínio do atual campeão sul-americano. O Boca só buscou o ataque mesmo depois de sofrer o segundo gol, com Tévez, Salvio e Zárate. Sem criar grandes oportunidades e cedendo espaços demais aos contragolpes do River. O melhor com Scocco, que substituiu Borré e perdeu grande oportunidade à frente de Andrada. Poderia ter matado o confronto.
Foram 12 finalizações, oito no alvo. Posse de bola que girou em torno de 60% e terminou em 58%. Acima de tudo, uma autoridade de quem sabe o que faz e vem dominando o continente. Favorito para confirmar a vaga na decisão e o que mais vier pela frente na América do Sul.
(Estatísticas: Footstats)
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