A pior atuação da seleção com Tite. Engessada e insossa
Engessada e insossa. Mesmo descontando a pouca competitividade dos amistosos, incluindo o tal "Superclássico das Américas", não dá para a seleção brasileira apresentar tão pouco, ainda que não conte com Neymar, a estrela solitária.
Com exceção da bola roubada na frente e o pênalti sofrido e perdido por Gabriel Jesus em cobrança para fora, a equipe de Tite nada criou em 90 minutos contra uma Argentina renovada, mas ainda dependente de Messi, que também sofreu e perdeu pênalti, mas o camisa dez aproveitou o rebote do goleiro Alisson.
A albiceleste compactou duas linhas de quatro atrás de Messi e Lautaro Martínez, com Ocampos acelerando pela direita nas transições ofensivas, e controlou a partida com relativa facilidade.
Porque o Brasil sofre pela pouca mobilidade. Tem Roberto Firmino, mas, ao contrário do Liverpool, aproveita pouco a movimentação do atacante que abre espaços para os ponteiros infiltrarem em diagonal – Gabriel Jesus e Willian desta vez.
Com pontas abertos, os laterais Danilo e Alex Sandro não têm espaços para atacar. Mas a carência de talentos em funções tão importantes pelos flancos também vem pesando. É torcer pela evolução de Renan Lodi, que entrou no segundo tempo, mas com a confiança geral baixa demais. Não havia como Fabinho, Rodrygo e Richarlison colaborarem. A Argentina tomou conta e teve chances para ampliar a vitória pela vantagem mínima.
O início das Eliminatórias em 2020 será a chance da competição refazer a conexão que se perdeu depois do título da Copa América. Não pelos cinco jogos sem vencer, mas pelo desempenho que já não foi brilhante no torneio continental e piorou muito na sequência. Está difícil vislumbrar soluções para Tite "reinventar" o futebol da seleção.
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