aguero – Blog do André Rocha http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br O blog se propõe a trazer análises e informações sobre futebol brasileiro e internacional, com enfoque na essência do jogo, mas também abrindo o leque para todas as abordagens possíveis sobre o esporte. Mon, 13 Jul 2020 13:46:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O “risco Messi” para o Brasil na semifinal http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/06/29/o-risco-messi-para-o-brasil-na-semifinal/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/06/29/o-risco-messi-para-o-brasil-na-semifinal/#respond Sat, 29 Jun 2019 10:48:44 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=6774

Em 2014, a Alemanha encontrou a melhor escalação, com Lahm na lateral direita e Klose entrando no ataque, contra a França no Maracanã disputando as quartas de final da Copa do Mundo. Foi para a semifinal no Mineirão e sabemos o desfecho…

Quatro anos depois, a Bélgica construiu uma incrível virada nas oitavas do Mundial na Rússia sobre o Japão com Fellaini e Chadli entrando no segundo tempo e marcando os últimos gols dos 3 a 2. Viraram titulares nas quartas contra o Brasil e…

Copa América não é Mundial, mas a responsabilidade da seleção brasileira em casa é grande. Por ter vencido todas as edições em que foi sede e para garantir menos tensão para Tite e comissão técnica na sequência do trabalho pensando em 2022.

A Argentina não mostrou nada demais até agora. Como previsto, os gols no início de Lautaro Martínez condicionaram os jogos contra Catar e Venezuela, dando mais tranquilidade a uma equipe abalada por tantos reveses. Seleção bicampeã do mundo sem títulos desde 1993.

Mas resgatou confiança e sinalizou para o treinador Lionel Scaloni que o 4-3-1-2, com Messi de “enganche” atrás de dois atacantes, entrega algumas soluções ofensivas que tornaram o time mais contundente. Foram 13 finalizações nas quartas de final no Maracanã, sete no alvo, contra seis dos venezuelanos. Mais 17 contra o Catar, oito na direção da meta adversária.

Mesmo considerando a fragilidade dos adversários, foi uma evolução em relação às 12 contra a Colômbia, precisando reverter uma desvantagem, e apenas sete diante dos paraguaios no empate por 1 a 1. Mais jogadores na frente, pisando na área do oponente, e um estilo mais direto, de acionamento frequente de Aguero e Lautaro.

É impossível esperar mais da albiceleste porque não há trabalho consolidado. O treinador não é dos mais experientes e capacitados e o processo de renovação está sendo feito a toque de caixa. Mas conseguiu tirar da cartola algumas boas atuações, como do zagueiro Foyth improvisado na lateral direita, de Paredes na proteção e distribuição de jogo desde a defesa e do próprio Lautaro, decisivo. Mesmo que este seja sempre o escolhido para sair no segundo tempo. Uma questão de “hierarquia” que faz a equipe perder força na frente.

Por incrível que pareça, ainda falta Messi na Argentina. Não que sua contribuição na armação de jogadas não seja importante. Mas o rei das assistências na Europa ainda não entregou um passe para gol e só serviu os companheiros em lances que terminaram em finalizações por quatro vezes, média de um por partida. Gol só de pênalti, sobre os paraguaios. Para o padrão do camisa dez é muito pouco, mesmo considerando os problemas coletivos de sua seleção. Nem os gramados ruins justificam o baixo rendimento até agora.

O perigo para o Brasil é o craque genial despertar no torneio justamente agora. Como alemães e belgas encontraram suas melhores versões nos últimos Mundiais quando a camisa verde e amarela cruzou o caminho. Afinal, na prática faltam dois jogos para os argentinos encerrarem um jejum de conquistas que chega a 26 anos. Se a estrela maior desequilibrar, como fez nas duas últimas edições até a grande decisão, a missão que parecia improvável fica mais possível.

É melhor que Tite e seus comandados estejam atentos ao “risco Messi” da semifinal.

(Estatísticas: Footstats)

 

]]>
0
Medíocre é pouco para definir essa Argentina, mas está nas quartas http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/06/23/mediocre-e-pouco-para-definir-essa-argentina-mas-esta-nas-quartas/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/06/23/mediocre-e-pouco-para-definir-essa-argentina-mas-esta-nas-quartas/#respond Sun, 23 Jun 2019 21:03:46 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=6742 Os primeiros dez minutos do segundo tempo da Argentina nos 2 a 0 sobre o Catar na Arena do Grêmio foram os piores que este que escreve viu de uma seleção albiceleste, ao menos em competições oficiais. Uma sequência de erros técnicos, táticos, trapalhadas e desorganização aterrorizante. Pouco depois, Messi isolou dentro da área, atrapalhado pelo claro desespero, mas também pelas irregularidades do gramado em péssimo estado.

Medíocre é pouco para definir essa equipe de Lionel Scaloni. O treinador mexeu de novo na formação inicial, armando um 4-3-3 com Saravia pela direita, Foyeth na zaga e Kun Aguero entrando de início formando o ataque com Messi e Lautaro Martínez. O atacante da Internazionale fez o gol do desafogo logo aos três minutos em Porto Alegre, aproveitando saída errada do oponente. Tudo que os argentinos precisavam para descomplicar e ganhar um mínimo de confiança.

Não evitou um péssimo futebol que só não teve consequências catastróficas porque o adversário é frágil e não acreditou que seria capaz de reagir, mesmo diante de um desempenho tão pobre. Coletiva e individualmente. Salvo pela iniciativa pessoal de Aguero, autor do segundo gol, o do alívio.

Fim do sofrimento no apito final. Mesmo jogando tão pouco ficou com a segunda vaga no Grupo B. Agora encara a Venezuela na sexta-feira, no Maracanã. É favorita nas quartas única e exclusivamente pela tradição e por conta das individualidades, mas como time a fase de grupos mostrou que está abaixo da “Vinotinto”.

Quem acompanha este blog sabe que há tempos se cobra mais protagonismo de Messi em momentos complicados, especialmente na seleção. Mas neste cenário seria injusto demais. Não existe a mínima condição de desequilibrar quando falta até o básico. Mesmo o “catadão” de Maradona na Copa do Mundo de 2010 tinha setores mais coordenados.

Pode subverter tudo, conquistar a Copa América e acabar com o jejum de 26 anos sem conquistas na seleção principal? Sim, porque é futebol. Mas não há absolutamente nada que sinalize uma evolução. Se chegar à semifinal já será um lucro imenso. Mais que isso só uma história daquelas que só o esporte mais apaixonante do planeta é capaz de proporcionar.

]]>
0
Na Inglaterra quem manda é o Manchester City! Guardiola é o “rei das ligas” http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/05/12/na-inglaterra-quem-manda-e-o-manchester-city-guardiola-e-o-rei-das-ligas/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/05/12/na-inglaterra-quem-manda-e-o-manchester-city-guardiola-e-o-rei-das-ligas/#respond Sun, 12 May 2019 15:48:13 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=6501 É claro que o Manchester City adoraria estar no lugar de Liverpool ou Tottenham, finalistas da Liga dos Campeões. Por conta do altíssimo investimento, nem tanto de Chelsea e Arsenal, que vão decidir a Liga Europa.

Mas dominar o futebol do país que faz história com quatro clubes definindo os principais torneios do continente não é pouco. Supercopa da Inglaterra, Copa da Liga Inglesa. É finalista da Copa da Inglaterra contra o Watford. Mas, principalmente, se impõe com um bicampeonato histórico. Com as duas maiores campanhas da Era Premier League. 100 pontos em 2017/18 e agora 98, um ponto à frente do Liverpool. Time de Jurgen Klopp de jornada absolutamente espetacular. Por consequência, a terceira maior campanha da história. Mas sem levar a taça.

Porque os citizens não foram tão brilhantes quanto na temporada passada, mas emendaram nada menos que 14 vitórias consecutivas, além do triunfo sobre o Liverpool por 2 a 1 na 21ª rodada que, na prática, decidiu o campeonato. Melhor ataque com 95 gols, sofrendo 23. Muita solidez e regularidade nos pontos corridos.

Mais um feito de Pep Guardiola. O “rei” das ligas nacionais. Oitavo título nos dez campeonatos por pontos corridos disputados em 11 anos de carreira. Mais do que os seis da história de 125 anos do clube azul de Manchester. Estabelecendo recordes na Espanha, na Alemanha e agora na Inglaterra. Superando desconfianças. Adaptando seu princípio inegociável de ter a bola ao jogo de velozes transições do futebol jogado no país.

Acelerando quando chega perto da área adversária, definindo rapidamente os contragolpes quando recupera a bola na pressão obsessiva no campo do oponente. Também resolvendo na bola parada, como no escanteio que encontrou Laporte no gol que marcou a virada nos 4 a 1 sobre o Brighton na rodada derradeira. Um time mais versátil e contundente.

Sim, falta a Champions. De novo ficou pelo caminho por conta do gol “qualificado” do Tottenham nas quartas de final. Não basta jogar bem, como Guardiola valoriza. O desempenho precisa ser traduzido em resultados fora da Inglaterra. Fora de casa no mata-mata continental. Algo para pensar e trabalhar na próxima temporada. Agora é fechar 2018/19 fazendo ainda mais história com outra taça na semana que vem. Porque na Inglaterra quem manda é o Manchester City.

]]>
0
Pochettino manda Guardiola para casa na mais insana “briga de rua” com VAR http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/04/17/pochettino-manda-guardiola-para-casa-na-mais-insana-briga-de-rua-com-var/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/04/17/pochettino-manda-guardiola-para-casa-na-mais-insana-briga-de-rua-com-var/#respond Wed, 17 Apr 2019 21:58:36 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=6337 Foram quatro gols em 11 minutos. Cinco em vinte. Sete no total. Intensidade máxima durante todo o jogo, com trocas de golpes e até de lances polêmicos com protagonismo e correção da arbitragem com auxílio do VAR.

Os 4 a 3 do Manchester City sobre o Tottenham que classificaram o time londrino para a semifinal da Liga dos Campeões contra o Ajax foram insanos. A “briga de rua” mais maluca desta edição do maior torneio de clubes do planeta e uma das mais loucas de todos os tempos. Surreal mesmo para os padrões de jogo alucinante dos times da Inglaterra.

Impressionante a entrega da equipe de Pep Guardiola que ainda lutava em todas as frentes na busca de cinco títulos na temporada. Dentro de uma proposta ultraofensiva deixando Fernandinho no banco, reunindo Gundogan, De Bruyne e David Silva no meio-campo, Bernardo Silva e Sterling nas pontas e Aguero no centro do ataque.

Muito volume do atual campeão inglês, empurrando para a defesa um Tottenham sem Harry Kane e que perdeu Sissoko no meio-campo. Mas com Son desequilibrante de novo, com dois gols. Formando o ataque com Lucas e depois se dedicando taticamente para guardar o setor direito depois da entrada de Llorente. Mudança ousada de Mauricio Pochettino.

O atacante espanhol foi o heroi do gol da classificação, com a bola desviando em seu corpo, mas que pareceu braço e 0 árbitro turco Cuneyt Çakir conferiu com correção no vídeo. Análise que também interferiu no lance capital: o gol de Sterling nos acréscimos que decretaria os 5 a 3, mas acabou anulado pela interpretação do toque de Bernardo Silva como intencional ao interceptar o passe de Eriksen e acionar Aguero em impedimento.

Um anticlimax para a catarse no Etihad Stadium, mas cumprindo a função do VAR. Por consequência punindo o City e, principalmente, Guardiola por muitos erros que costumam cobrar caro em disputas eliminatórias. O pênalti perdido de Aguero na ida em Londres, as falhas de Laporte nos gols de Son e a demora em substituições importantes. Em especial a entrada de Leroy Sané sempre depois dos 80 minutos.

Equívocos que não compensaram o acerto na escalação arrojada do De Bruyne e as jogadas que terminaram nos dois gols de Sterling, um de Aguero e outro de Bernardo Silva. Porque não foi suficiente. Algo para Guardiola refletir. Porque o melhor treinador do mundo foi contratado também para transformar os citizens em grandes na Champions. Por mais que as conquistas em ligas sejam louváveis e o treinador possa terminar com quatro taças é mais um fracasso na mais importante competição.

E o maior feito da carreira de Pochettino. Treinador argentino que deve servir de exemplo para os colegas brasileiros. Porque partiu para a Europa começando por baixo em 2009, com 37 anos, no Espanyol para construir uma carreira sólida em um grande centro como a Inglaterrra. Mesmo sem títulos até agora nesta trajetória ele se coloca em uma prateleira acima até de Tite.

Porque compete com os maiores e agora está entre os quatro finalistas da Champions, mesmo sem contratar em duas janelas. Com chances de chegar à grande decisão. Meta que Guardiola não alcança desde 2011 com o lendário Barcelona e precisa repensar em sua carreira vencedora, de um dos maiores e melhores de todos os tempos. Mas abaixo de Pochettino em uma noite para guardar na memória.

]]>
0
Tottenham abre vantagem. City de Guardiola vai falhar de novo na Champions? http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/04/09/tottenham-abre-vantagem-city-de-guardiola-vai-falhar-de-novo-na-champions/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/04/09/tottenham-abre-vantagem-city-de-guardiola-vai-falhar-de-novo-na-champions/#respond Tue, 09 Apr 2019 21:27:48 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=6304 Mata-mata de Liga dos Campeões é sempre especial e fica ainda mais complexo quando afunila na rota da grande final. Era até previsível que no duelo de quartas-de-final os 16 pontos que separam Manchester City e Tottenham na Premier League não fizessem tanta diferença. Ainda mais na primeira partida dos Spurs em seu novo estádio pela Champions.

Mas a vitória do time londrino por 1 a 0 com gol de Son no segundo tempo reforça a impressão de que os citizens sentem os confrontos eliminatórios em alto nível e mudam em relação ao comportamento habitual na competição por pontos corridos.

Sim, o controle pela posse de bola estava lá: 60%. A postura ofensiva mesmo como visitante também, apesar da formação mais conservadora do meio-campo com Gundogan mais próximo de Fernandinho que do meia David Silva na maior parte do tempo em que estiveram juntos em campo.

Cuidado excessivo, um nítido desconforto além do pênalti que Kun Aguero cobrou no primeiro tempo e Lloris defendeu.  A equipe de Mauricio Pochettino também impôs dificuldades:  intensidade máxima e concentração na pressão na saída de bola e também no bloqueio das sempre perigosas inversões de bola procurando os ponteiros – desta vez Mahrez à direita e Sterling no lado oposto.

Variando do 4-3-2-1 para o 4-1-4-1, o Tottenham atacou com os laterais Trippier e Rose, organizou com Eriksen no meio e ameaçou com finalização perigosa de Harry Kane, que contava com a companhia de Dele Alli e Son. Mas no gol único da partida o centroavante inglês já não estava mais em campo. A quarta lesão no tornozelo em menos de três anos após pisão de Delphi.

Com Lucas Moura, o ataque ficou mais rápido nas transições e sem a referência, o que criou problemas para Otamendi e Laporte. Mas tirou um pouco de volume de jogo. Quando a disputa parecia mais parelha, Son persistiu depois de passe de Eriksen e infiltração pela direita. Lesionado, Ederson deixou passar o chute forte do sul-coreano. A mais bem sucedida entre as 13 finalizações do Tottenham, quatro no alvo.

Só a confiança no poder do atual campeão inglês em Manchester pode explicar a calma de Guardiola, que havia trocado Aguero por Jesus e só aos 41 minutos do segundo tempo colocou De Bruyne e Sané em campo. A maratona de jogos talvez ajude também a explicar a administração do elenco, mas foi difícil compreender a demora nas trocas. A conferir na volta semana que vem.

O City vai precisar mostrar a personalidade que sobra na Inglaterra mas tem faltado na Champions. Com Guardiola sucumbiu diante de Monaco e Liverpool. Será diferente desta vez?

(Estatísticas: UEFA)

]]>
0
City vence Liverpool em duelo de cuidados e muito respeito. Temos uma liga! http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/01/03/city-vence-liverpool-em-duelo-de-cuidados-e-muito-respeito-temos-uma-liga/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/01/03/city-vence-liverpool-em-duelo-de-cuidados-e-muito-respeito-temos-uma-liga/#respond Thu, 03 Jan 2019 22:10:04 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=5708 O jogo de ida entre Liverpool e Manchester City em Anfield foi decepcionante por erros técnicos induzidos pelos muitos cuidados táticos de Pep Guardiola e Jurgen Klopp. Forças que se anularam em noventa minutos praticamente sem aleatoriedades, jogadas individuais e, por isso, com poucas emoções.

A volta no Etihad Stadium parecia seguir o mesmo roteiro. Klopp desmontou o 4-2-3-1 e voltou ao 4-3-3 com um trio mais “duro” no meio-campo: Henderson no centro, Wijnaldum e Milner nas meias. Mané voltava pela esquerda deixando Firmino e Salah mais adiantados.

Já os citizens cuidaram da última linha de defesa. Danilo e Laporte presos nas laterais, participando da construção das jogadas na maior parte do tempo na linha de Fernandinho, novamente o passador responsável pelo passe vertical acionando o quinteto ofensivo: Sterling, Bernardo Silva, David Silva e Sané se aproximando de Aguero na referência.

Os cuidados eram claros. A pressão na saída de bola do adversário não acontecia como se não houvesse amanhã. Um avanço mal executado ou superado pelo toque de bola com qualidade do oponente e a chance de ter a retaguarda atropelada era enorme. Muito respeito.

Tudo encaixado como o duelo em Liverpool. Era preciso algo diferente. Primeiro Salah, normalmente a referência para o passe longo, achou Mané livre infiltrando por dentro nas costas da defesa azul, desarrumada pela movimentação adversária. Chute na trave, trapalhada de Ederson e Stones, que evitou o gol contra. Por centímetros.

A mesma medida da passagem da bola por Alisson na bomba de Aguero para abrir o placar. O desequilíbrio, porém, veio com Bernardo Silva saindo da meia direita e criando com David Silva e Sané a superioridade numérica do lado oposto deixando o meia português livre para servir o atacante argentino, que aproveitou a hesitação de Lovren para girar rápido.

Gol único de um primeiro tempo de 59% de posse do City, mas apenas duas finalizações para cada lado, uma no alvo. Um detalhe moveu o placar.

Klopp esperou 12 minutos para trocar Milner por Fabinho e voltar ao 4-2-3-1. Inverteu o lado de Mané e abriu Wijnaldum pela esquerda. Firmino recuou para articular e Salah aprofundou como a referência. Automaticamente ganhou mais volume, qualidade no passe para a construção.

Também liberdade para os laterais abrirem o campo e buscarem o fundo. Na inversão de Alexander-Arnold, falha de Danilo, assistência de Robertson dentro da área do City e empate com Firmino.

Assim como aconteceu no duelo pelas quartas de final da Champions na temporada passada, o time de Guardiola sentiu muito o gol sofrido e se desconcentrou, cedendo espaços para as transições em velocidade dos Reds.

Mas Sterling, quase sempre atacando bem aberto para gerar amplitude, acelerou da direita para dentro, Aguero atraiu a atenção de Arnold e Sané recebeu livre para bater cruzado e a bola bater na trave esquerda de Alisson antes de entrar.

Com pouco mais de vinte minutos para definir um confronto decisivo entre as duas grandes forças da Premier League, o jogo ganhou a intensidade e a emoção esperadas. Salah teve grande chance, mas Ederson salvou; Bernardo Silva e Sterling perderam oportunidades cristalinas no mesmo lance.

Klopp tentou mudar com Shaqiri e Sturridge nas vagas de Wijnaldum e Mané, mas sem radicalizar. Guardiola, que havia trocado Silva por Gundogan, tirou Kompany e Laporte, colocou Walker e Otamendi para suportar a pressão um tanto descoordenada do ainda líder do campeonato. Posse de bola rigorosamente empatada, nove finalizações do City contra sete, mas cinco do Liverpool no alvo, uma a mais que o adversário.

No apito final, muita festa do time da casa por encerrar a invencibilidade e diminuir a vantagem do líder para quatro pontos. Era preciso arriscar e o City fez o suficiente para cumprir a missão de forma pragmática: sair com os três pontos. Ainda temos uma liga!

(Estatísticas: BBC)

 

 

]]>
0
Concentrado e alternando ritmos, City não dá chance ao United “Balboa” http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/11/11/concentrado-e-alternando-ritmos-ciity-nao-da-chance-ao-united-balboa/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/11/11/concentrado-e-alternando-ritmos-ciity-nao-da-chance-ao-united-balboa/#respond Sun, 11 Nov 2018 18:56:42 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=5493 Pep Guardiola certamente conferiu a virada do Manchester United sobre a Juventus em Turim pela Liga dos Campeões na quarta-feira. Impossível esquecer dos 3 a 2 no Etihad Stadium que adiaram a confirmação do título inglês do Manchester City na temporada passada.

O plano de jogo do catalão para o dérbi da 12ª rodada deu a impressão de que levou muito em consideração essa capacidade de reação da equipe de José Mourinho. Quase como um “Rocky Balboa”, apanhando e sendo castigado para arrancar uma remontada improvável na pura força mental.

A ausência de Pogba, o grande talento dos Red Devils e protagonista das duas viradas citadas, certamente pesou. Mas os méritos do City foram inquestionáveis.

Início avassalador nos dois tempos. Pressão, movimentação e posse de bola objetiva. Com Fernandinho distribuindo passes magistrais, Mahrez e Sterling abrindo bem pelos flancos e deixando espaços para Bernardo Silva, Aguero e David Silva por dentro. Mas nada estático. Longe disso.

Na inversão de Sterling para Bernardo Silva, o toque do português para trás e o gol de David Silva. A posse chegou a 88% no período de domínio – 69% no final. Para em seguida recuar um pouco as linhas, diminuir a intensidade da pressão logo após a perda e administrar a posse com cuidado.

Ato contínuo, o United avançou as linhas, aproximou Fellaini do trio Lingard-Rashford-Martial e rondou a área de Enderson. Os visitantes, porém, finalizaram apenas três vezes em 45 minutos. Nenhuma no alvo. Contra nove dos citizens. Só o gol foi na direção da meta do goleiro De Gea.

Volta do intervalo no mesmo ritmo e gol de Aguero em tabela com Mahrez logo aos dois minutos. Novamente a expectativa de repetir goleada – a equipe havia marcado 12 gols nas últimas duas partidas, no Inglês e pela Champions – foi frustrada por conta do pragmatismo do time de Guardiola.

Também da entrada de Lukaku na vaga de Lingard. Na primeira intervenção, o centroavante belga sofreu pênalti de Ederson que Martial converteu. Parecia que o filme se repetiria. Mourinho acreditou e trocou Rashford e Herrera por Sánchez e Juan Mata. Desfez o 4-1-4-1 e se repaginou num 4-2-3-1, como aconteceu contra a Juventus.

Mas Guardiola respondeu com mudanças para seu time não sofrer fisica e mentalmente. Primeiro Sané entrou no lugar de Mahrez. Bernardo Silva abriu à direita e Sterling seguiu por dentro. Depois o ponteiro inglês foi adiantado para ser a referência dos contragolpes quando Gundogan substituiu Aguero.

Como meio encorpado e velocidade na frente, o City seguiu concentrado e sem deixar o rival se impor na força física e mental. Pelo contrário, o United é que foi definhando, sem vigor na pressão e cedendo espaços. Até a obra prima: sequência de quase dois minutos de 44 passes com todos os jogadores de azul tocando na bola e, por fim, Bernardo Silva encontrando Gundogan às costas de Matic.

Um golaço coletivo para matar o clássico nos 3 a 1 e não dar chances ao United traiçoeiro. No total, um massacre de 64% de posse de bola e 17 finalizações contra seis. Controle absoluto por alternar ritmos. Ao comando de Fernandinho, o melhor em campo.

Confirmando a liderança do City que vai aprimorando processos, entendendo as necessidades de cada partida e adaptando o modelo de jogo às demandas. Tudo sem perder a beleza, sempre fundamental.

(Estatísticas: BBC)

]]>
0
Na abertura do Inglês, as demonstrações de força de City e Liverpool http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/08/12/na-abertura-do-ingles-as-demonstracoes-de-forca-de-city-e-liverpool/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/08/12/na-abertura-do-ingles-as-demonstracoes-de-forca-de-city-e-liverpool/#respond Sun, 12 Aug 2018 17:15:12 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=5062 Na temporada 2017/18, Manchester City e Liverpool sobraram na Inglaterra. O time de Guardiola empilhando recordes na conquista da Premier League e ainda a Copa da Liga na carona. Já os Reds terminaram a liga na quarta colocação, não faturaram nenhum troféu, mas voaram na Liga dos Campeões só parando na final contra o tricampeão Real Madrid em jogo polêmico. Eliminando com sobras o próprio City nas quartas de final.

Com a manutenção das estrelas dos citizens e a vinda de Mahrez, melhor jogador do Leicester City campeão em 2015/16, além dos reforços para deixar a equipe de Jurgen Klopp ainda mais poderosa, natural que a dupla se destaque já na primeira rodada como os times a serem batidos na principal competição nacional.

A começar pelo Liverpool voando no Anfield para atropelar o West Ham por 4 a 0. Com Alisson estreando com pouco trabalho na meta e vendo seu time colocando muita intensidade e volume de jogo. Mantendo uma característica da temporada passada: o trio Salah-Firmino-Mané se aproximando para tabelas e entrando na área oferecendo aos companheiros as melhores opções de finalização. Não por acaso, dois gols de Mané, o de Salah abrindo o placar e o último de Sturridge, que entrou na vaga justamente do atacante egípcio.

Bem assessorados pelo trio Wijnaldum-Milner-Keita. Este último vindo do Leipzig e se adaptando rapidamente ao jogo com o pé no acelerador de Klopp. Mais os laterais Alexander-Arnold e Robertson, que serviu a assistência para Salah. Com Van Dijk se afirmando, um goleiro mais confiável e as peças mais entrosadas, fica a impressão também de uma equipe mais sólida defensivamente.

Um vendaval de 65% de posse, mas com controle apenas na segunda etapa com a vitória já construída, e 18 finalizações contra cinco – oito a dois no alvo. Nítida demonstração de que o Liverpool nunca pareceu tão pronto para encerrar o período de 28 anos sem conquistar a liga, estacionando nos 18 e vendo o Manchester United ultrapassá-lo na Era Alex Ferguson.

Mas terá como grande obstáculo exatamente o time de Pep Guardiola, um treinador que vem se mostrando especialista nos campeonatos por pontos corridos. Porque seu time trabalha para se impor jogo a jogo. Mesmo fora de casa. No Emirates Stadium contra o Arsenal na primeira partida de liga sem Arsene Wenger, a equipe azul de Manchester se impôs contra os gunners hesitantes sob o comando de Unai Emery.

Sem David Silva, com De Bruyne no banco e num 4-2-3-1 dando liberdade a Bernardo Silva à frente de Fernandinho e Gundogan. Forte pela esquerda com o trator Mendy agora titular, ora atacando aberto, ora por dentro. Sempre voando. Nas combinações com Mahrez ou Sterling, os ponteiros que inverteram o posicionamento na maior parte do jogo.Trabalhando com os pés “bons” ou invertidos.

Como no primeiro gol, com Sterling cortando para dentro e, aproveitando que Mendy arrastou a marcação para o fundo, batendo no canto esquerdo de Petr Cech. Pelo setor também saiu a jogada do segundo, com Mendy servindo Bernardo Silva, já atuando pela ponta direita com a entrada do De Bruyne na vaga de Mahrez.

Muita pressão depois da perda da bola intimidando um Arsenal que parece ter se apequenado como instituição nos últimos anos e sente os jogos grandes. Ainda que seja muito cedo para qualquer avaliação mais profunda. Taticamente, o 4-2-3-1 com Ramsey atrás de Aubameyang, Ozil e Mkhitaryan nas pontas e o jovem francês Guendouzi como surpresa deixando o uruguaio Torreira no banco não foi tão funcional e só ameaçou na vitória pessoal do lateral Bellerín sobre Mendy e o chute perigoso que fez Ederson trabalhar.

Depois um 4-3-1-2 com Lacazette na vaga de Ramsey e Ozil como “enganche”. Mas deixou muitos espaços e não conseguiu duelar na consistência do jogo. Há muito a fazer, tanto dentro quanto fora de campo. É preciso recuperar confiança para render no mais alto nível.

Mesmo valorizando a bola, o City se mostra mais vertical, resolvendo a jogada o mais rápido possível quando rouba no campo de ataque. Foram “apenas” 58% de posse e 17 finalizações contra nove – oito a três no alvo. Na reta final, Guardiola trocou Aguero, que perdeu chance clara à frente de Cech pouco antes do segundo gol, por Gabriel Jesus e Sané entrou na vaga de Sterling. A prova de que há elenco para seguir dominando o cenário.

Mas terá um Liverpool mais “cascudo” e com elenco completo nas características pela frente. Se desta vez não priorizar o mata-mata poderemos ter o mais equilibrado duelo Guardiola x Klopp numa liga. Ainda é cedo para cravar qualquer coisa, mas se Manchester United e Tottenham não se cuidarem podem ficar pelo caminho.

(Estatísticas: BBC)

]]>
0
Sampaoli deve visitar Simeone. Argentina precisa de paixão e humildade http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/05/17/sampaoli-deve-visitar-simeone-argentina-precisa-de-paixao-e-humildade/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/05/17/sampaoli-deve-visitar-simeone-argentina-precisa-de-paixao-e-humildade/#respond Thu, 17 May 2018 11:46:47 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=4591

Foto: Álex Marín

Jorge Sampaoli já disse que sente o futebol diferente de Diego Simeone. De fato, basta olhar para o campo e ver ideias de jogo bem distintas. Ambos intensos, mas um querendo a bola e se arriscando mais preenchendo o campo de ataque e outro mais focado no erro do adversário e abnegado na tarefa de defender a própria meta.

Mas pelo momento da seleção argentina, com menos de um ano de trabalho e as perspectivas na Copa do Mundo, já começando por um Grupo D longe de ser fácil com Islândia, Croácia e Nigéria, o atual treinador da albiceleste deve olhar para o trabalho de seu compatriota, novamente campeão no Atlético de Madri com a conquista da Liga Europa ao vencer o Olympique de Marselha por 3 a 0. Até visitá-lo para trocar impressões e adaptar convicções.

Porque está claro que não será possível seguir a linha de Sampaoli, fortemente influenciada pela dinâmica de Marcelo Bielsa. Da “soberania argentina”. O que deu certo no Chile. Faltando um mês para o Mundial na Rússia é preciso ser pragmático. Os 6 a 1 impostos pela Espanha, mesmo com todo o contexto e a ausência de Messi, deram um recado claro, cristalino: a trajetória tortuosa até aqui e o material humano pedem cuidados para ao menos honrar a camisa duas vezes campeã mundial e presente em cinco finais.

O 4-4-2 ou 4-4-1-1 de Simeone no Atlético é um bom início. Até pela semelhança com o de Alessandro Sabella no Brasil. Para diminuir os espaços dos adversários com linhas compactas e principalmente deixar Messi bastante confortável. Como nesta temporada no Barcelona campeão espanhol e da Copa do Rei comandado por Ernesto Valverde.

Porque é desperdício prender o gênio argentino pela direita ou deixá-lo como único atacante, a menos que seja um “falso nove” com dois ponteiros agudos infiltrando em diagonal. Melhor deixá-lo solto com uma referência na frente para tabelas e passes em profundidade. Pode ser Higuaín ou Aguero. Este que escreve apostaria em Mauro Icardi, mais jovem, rápido e sanguíneo, sem o peso do retrospecto negativo dos outros dois na seleção em jogos grandes.

A escolha dos demais nomes ficaria por conta dos treinamentos e da condição física depois de uma temporada europeia desgastante. Há uma base com Romero na meta, Otamendi na zaga, Biglia na proteção da retaguarda e Di María em um dos flancos na linha de meio-campo.

Mas duas características do Atlético de Simeone não podem faltar neste Mundial à albiceleste: paixão e humildade. A primeira para buscar o título que não vem desde a Copa América de 1993 e também jogar por Messi. Para a única grande conquista que falta a um dos melhores e maiores da história do esporte.

Mesmo que não se compare em idolatria a Maradona, até pelas personalidades diametralmente opostas, mas digno de um momento marcante, histórico. Para isto é fundamental colocar sangue nos olhos dos companheiros e do próprio Messi, com seu comportamento indecifrável em alguns momentos decisivos.

Por isso a humildade é essencial. Para entender limites e possibilidades. Compreender que ter a bola sem um plano bem assimilado e executado aumenta exponencialmente os riscos. Pressionar o tempo todo no campo de ataque sem coordenação e ainda contando com um Messi que costuma caminhar sem a bola é convidar o oponente para aproveitar espaços entre os setores. Humildade em Sampaoli para entender que será preciso ser mais Carlos Bilardo que César Menotti ou Bielsa. Mais Simeone. É o que o momento pede.

O sucesso dos treinadores argentinos na Europa é ótimo, mas provoca um efeito colateral: o melhor não está a serviço da seleção. Sampaoli aceitou interromper o sonho no Velho Continente para servir seu país. Agora precisa colocar de lado a vaidade de assinar um estilo.

A Argentina clama por um plano de emergência. Mesmo com todos os problemas da AFA, o da última Copa só negou o título na prorrogação da decisão. Com Higuaín perdendo uma chance no primeiro tempo que podia ter mudado a história. Por que não repetir, incluindo a entrega e o “correr até a morte” de Simeone como o toque final para buscar a redenção com tons de drama, como bem gosta o seu povo?

 

]]>
0
Manchester City dá aula de como impor o favoritismo. Vaga garantida http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/02/13/manchester-city-da-aula-de-como-impor-o-favoritismo-vaga-garantida/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/02/13/manchester-city-da-aula-de-como-impor-o-favoritismo-vaga-garantida/#respond Tue, 13 Feb 2018 21:35:27 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=4129 No destino das bolinhas para as oitavas de final da Liga dos Campeões o Manchester City foi considerado um dos “sortudos” por fugir de Chelsea, Juventus e Real Madrid e encarar o Basel. Mas depois da eliminação para o Monaco na temporada passada, era obrigação da equipe de Pep Guardiola levar o confronto muito a sério.

Foi o que aconteceu na Basiléia. Em 45 minutos, 73% de posse de bola e 85% de acerto num total de 465 passes contra apenas 150 do adversário. Cinco finalizações, quatro no alvo. Três nas redes.

Gols mostrando todo o repertório do líder e virtual campeão inglês. Começando com Gundogan completando na primeira trave cobrança de escanteio. Depois Sterling chegou ao fundo pela esquerda – problema durante a ausência de Sané e Mendy ao mesmo tempo – e Bernardo Silva, cada vez mais adaptado ao novo clube, não bateu forte. O goleiro tcheco Vaclik aceitou. Depois o arqueiro não pulou no chute de Kun Aguero de fora da área.

Um de cabeça, outro de fora da área. No Barcelona eram mais raros gols construídos desta forma. Uma mostra da evolução do treinador, que não se apega sequer à sua grande obra prima, um dos maiores times da história.  A prova de que os citizens entraram 100% ligados.

Uma aula de como deve se impor um favorito. Sem dar chances ao 5-4-1 montado pelo treinador Raphael Wicky que esperava negar espaços com setores compactos e uma bola nas costas da defesa adiantada do adversário para o único atacante Dimitri Oberlin. Só conseguiu uma vez, mas o atacante não conseguiu finalizar.

Gundogan justificou a opção de Guardiola por colocar David Silva no banco com um golaço na segunda etapa para consolidar a goleada. Atuação tão boa que ofuscou De Bruyne, o meia a dar lugar ao espanhol na segunda etapa que teve como ótima notícia o retorno de Sané muito antes da previsão quando lesionou o tornozelo. E ainda falta Gabriel Jesus…

Para confirmar a qualidade e versatilidade de um elenco curto como gosta o Guardiola, mas cada vez entregando mais futebol. Garantindo com 90 minutos de antecedência a vaga nas quartas de final da Champions. Se na matemática a vantagem é reversível, o melhor futebol praticado na Europa torna a volta no Etihad Stadium uma mera formalidade.

(Estatísticas: UEFA)

]]>
0