leo – Blog do André Rocha http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br O blog se propõe a trazer análises e informações sobre futebol brasileiro e internacional, com enfoque na essência do jogo, mas também abrindo o leque para todas as abordagens possíveis sobre o esporte. Mon, 13 Jul 2020 13:46:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Respeitar demais o rival é virtude e defeito do Cruzeiro de Mano Menezes http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/04/15/respeitar-demais-o-rival-e-virtude-e-defeito-do-cruzeiro-de-mano-menezes/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/04/15/respeitar-demais-o-rival-e-virtude-e-defeito-do-cruzeiro-de-mano-menezes/#respond Mon, 15 Apr 2019 09:36:51 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=6326 Este blogueiro não teria anulado o gol de Fred que decretaria os 3 a 1 do Cruzeiro sobre o Atlético no Mineirão, já que o atacante faz o movimento em disputa com Leonardo Silva no escanteio e a bola apenas desvia na mão. Questão de interpretação em meio às confusas novas orientações que tiram os critérios da análise dos lances. Mas também deixaria de marcar o tiro de canto que terminou no gol de Léo, o da vitória cruzeirense na primeira partida da final estadual. Na disputa entre Fabio Santos e Adilson com Marquinhos Gabriel, último toque do atacante celeste.

Polêmicas de arbitragem à parte, inevitáveis mesmo com o VAR, o que fica do primeiro clássico da decisão e o segundo do ano é que no confronto direto entre os grandes de Minas Gerais o equilíbrio é bem maior do que a diferença entre desempenho e resultados na temporada até aqui.

Méritos do Atlético comandado pelo interino Rodrigo Santana, que se recobrou rápido da goleada sofrida para o Cerro Porteño na Libertadores e a consequente demissão de Levir Culpi cumprindo uma atuação digna, com entrega e a concentração para se organizar minimamente e enfrentar o melhor time do país “da última semana”.

Apesar dos problemas defensivos de Guga pela direita com a lenta cobertura de Leonardo Silva, como no gol de Marquinhos Gabriel com a bola desviando no zagueiro veterano. Também as dificuldades na proteção da defesa do volante Adilson, que acabou expulso, assim como o cruzeirense Rafinha. Deficiências que poderiam ter sido melhor aproveitadas pelo adversário.

Mas o Cruzeiro de Mano Menezes tem o costume de respeitar demais os rivais em jogos grandes. Basta construir uma vantagem mínima no placar para recolher as linhas e tentar controlar a partida negando espaços com linhas compactas. Em 2019, Mano tenta acrescentar um pouco mais de posse de bola para afastar o oponente do campo de defesa, mas sempre perde agressividade, fluência e não resiste à tentação de tentar especular em contragolpes e bolas paradas.

O atual campeão mineiro e bi da Copa do Brasil terminou com 56% de posse e 92% de efetividade nos passes. Doze finalizações, uma a mais que o Atlético, porém quatro no alvo para cada lado. A melhor do Galo, para variar, de Ricardo Oliveira. 12 gols em 15 partidas no ano, média de 0,8 gol por jogo. O camisa nove parece inesgotável, mesmo perto de completar 39 anos.

O empate poderia ter saído na jogada pela direita de Geuvânio, que entrou na vaga do centroavante e serviu Yimmi Chará, mas o colombiano perdeu livre. Sustos demais para um Cruzeiro que segue forte no meio com Robinho auxiliando Henrique e Lucas Romero no combate e na construção. Também conta com Egídio como boa opção nas inversões de bola para os cruzamentos, além da parceria com Marquinhos Gabriel, que evolui a cada jogo. Rodriguinho é sempre perigoso quando pisa na área adversária e se aproxima de Fred, outro experiente em boa forma como finalizador e pivô.

Só faltou um pouco de coragem para tentar encaminhar o título aproveitando a semana complicada do rival. O respeito é sempre saudável, defende o time do “oba oba” e tem mais chances de evitar surpresas desagradáveis. Mas o excesso de cautela pode não derrubar o adversário desnorteado e trazê-lo de volta à disputa. Mesmo com alguns riscos desnecessários, o saldo de Mano tem sido positivo. A conferir no duelo derradeiro no sábado.

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Bahia de Ramires vence Bota “arame liso” em jogo divertido, na contramão http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/09/20/bahia-de-ramires-vence-bota-arame-liso-em-jogo-divertido-na-contramao/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/09/20/bahia-de-ramires-vence-bota-arame-liso-em-jogo-divertido-na-contramao/#respond Fri, 21 Sep 2018 02:49:10 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=5237 Duelo de mata-mata pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana na Fonte Nova. Com gol “qualificado”. Entre equipes na segunda página da tabela da Série A do Brasileiro, apenas a dois pontos do Ceará, 17º colocado e primeiro no Z-4.

Imaginava-se uma disputa dentro da realidade atual do futebol jogado no país. O time da casa especulando com medo de sofrer gols e o visitante tentando controlar o jogo fechando espaços e tentando estocadas eventuais nos contragolpes.

Ledo engano. Obviamente não foi um jogaço, de alto nível técnico. Longe disso. Mas foi aberto e dinâmico, uma raridade, ainda mais porque o contexto não ajudava.

O Bahia de Enderson Moreira abriu o placar logo aos quatro minutos com Ramires, meia de 18 anos que vem ganhando oportunidades entre os profissionais por conta da ausência de Vinicius. Formando o trio com Clayton e Zé Rafael atrás de Edigar Júnio no 4-2-3-1 costumeiro, deu o dinamismo que justifica o apelido de Eric dos Santos Rodrigues, inspirado no volante ex-Cruzeiro, Chelsea e seleção brasileira, hoje no futebol chinês.

A boa surpresa foi que o time da casa não recuou com a vantagem. Terminou com 52% de posse de bola e finalizou seis vezes, duas no alvo. O Botafogo respondeu com cinco conclusões, três na direção da meta de Douglas. Duas nas traves, de Brenner e Rodrigo Pimpão.

Zé Ricardo montou um 4-1-4-1 que tinha uma variação interessante, com Rodrigo Lindoso e o jovem Gustavo recuando para auxiliar os zagueiros na posse de bola e adiantando o volante Jean, que fica mais fixo na proteção quando a equipe carioca perde a bola. Laterais Luis Ricardo e Gilson abertos e adiantados e os ponteiros Pimpão e Leo Valencia, depois Luiz Fernando, tentando se aproximar de Brenner.

Propostas ofensivas dentro das limitações das equipes. Também deficiências, especialmente na bola parada defensiva. O Bota teve chance de empatar, o Bahia ampliou no início da segunda etapa com Clayton. Já com Vinicius na vaga de Zé Rafael. Aí, sim, recolheu as linhas para administrar a vantagem. Caiu a posse para 46%, porém finalizou mais cinco vezes.

O Botafogo se lançou ao ataque de vez. Como se não houvesse amanhã. Empilhou chances até diminuir com Pimpão no rebote que o goleiro Douglas entregou. Mesmo antes da tola expulsão do lateral esquerdo Léo, o time visitante já tinha mais posse de bola e chegou a onze conclusões em pouco mais de 45 minutos. Nove no alvo. 16 no total. Faltou colocar nas redes. Jogou para virar, mas foi “arame liso”. Um problema recorrente nas equipes comandadas por Zé Ricardo.

Bom resultado para o Bahia administrar na volta, mas certamente sem retranca. Até porque o Bota está bem vivo. Pelo gol fora e, principalmente, por conta do bom desempenho. Animador até pensando em Brasileiro para se afastar da “confusão”.

Ótimo para quem assistiu. No futebol “por uma bola” jogado no Brasil, a partida foi na contramão. A decisão da vaga no Rio de Janeiro promete ao menos diversão. Hoje isto não é pouco em nossos campos.

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Goleada em São Januário reflete abismo entre Cruzeiro e Vasco http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/05/02/goleada-em-sao-januario-reflete-abismo-entre-cruzeiro-e-vasco/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/05/02/goleada-em-sao-januario-reflete-abismo-entre-cruzeiro-e-vasco/#respond Thu, 03 May 2018 02:45:04 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=4527 Cruzeiro e Vasco empataram sem gols no Mineirão no dia quatro de abril. Jogo duro, com o time visitante ainda contando com Paulinho, joia da base cruzmaltina, cumprindo boa atuação e tendo chances de sair de Belo Horizonte com três pontos. Superando a equipe mandante em momento turbulento por conta da derrota para o rival Atlético na primeira partida da final mineira.

Quase um mês depois o reencontro na Libertadores. O tempo foi cruel com Zé Ricardo, que perdeu Paulinho, lesionado e depois negociado com o Bayer Leverkusen, e viu os problemas políticos e financeiros do clube se somarem às escolhas infelizes do próprio treinador para criar o cenário da inevitável eliminação na fase de grupos.

Depois da surpreendente recuperação no Brasileiro 2017 e da luta nas fases preliminares do torneio continental, o nível do grupo pesou. Racing emergente na Argentina e o Cruzeiro que oscila, mas segue com Mano Menezes no comando técnico e construindo uma identidade que busca unir competitividade e qualidade técnica.

O tempo favoreceu o treinador e o elenco celestes. A conquista do Campeonato Mineiro também aliviou a pressão de transformar investimento em desempenho e, por consequência, em resultados. O início da redenção em termos de desempenho se deu nos 7 a o sobre a Universidad de Chile. Beneficiado, sim, pelo gol de Thiago Neves na bola parada logo no início e da vantagem numérica ao longo do jogo. Mas ganhando confiança e uma nova cara.

No mesmo 4-2-3-1, porém com Lucas Silva se juntando a Henrique à frente da defesa, De Arrascaeta pela esquerda sendo o ponta mais articulador e Rafinha mais atacante, se juntando a Sassá, a alternativa à ausência do lesionado Fred. E Thiago Neves solto para desequilibrar, especialmente nas finalizações. Para completar, o crescimento de Egídio para abrir o campo e buscar a linha de fundo pela esquerda.

O lateral levou vantagem no duelo com Yago Pikachu foi responsável por três passes que terminaram em gols na primeira etapa. Leo, Thiago Neves e Sassá. Nas três primeiras finalizações do Cruzeiro em São Januário. Prenúncio da goleada por 4 a 0, completada também por Sassá na segunda etapa. Na quarta e última conclusão na direção da meta de Martín Silva. Para colocar o time mineiro praticamente classificado e na luta pela primeira colocação no Grupo 5 – a definição deve acontecer no confronto direto, desta vez no Mineirão.

Ao Vasco resta a luta com “La U” pela vaga na Copa Sul-Americana. Antes é preciso se reorganizar como clube, para que as diferenças políticas não passem dos bastidores para as arquibancadas e de lá para o campo. Zé Ricardo também precisa repensar suas escolhas. Os reveses e, principalmente, os muitos gols sofridos, têm a cota de responsabilidade do treinador. Mesmo com todos os “incêndios” que precisam ser apagados diariamente.

A fibra livrou de algumas derrotas. Também rendeu 55% de posse e 15 finalizações contra o Cruzeiro. Mas é muito pouco. A noite em São Januário apenas concretizou na frieza do placar o abismo entre os times brasileiros.

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Cruzeiro desfalcado peca na concentração e joia do Racing não perdoa http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/02/27/cruzeiro-desfalcado-peca-na-concentracao-e-joia-do-racing-nao-perdoa/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/02/27/cruzeiro-desfalcado-peca-na-concentracao-e-joia-do-racing-nao-perdoa/#respond Wed, 28 Feb 2018 02:27:13 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=4195 O Cruzeiro já não teria Edilson e Leo, suspensos, e ainda perdeu o goleiro Fábio pela morte do pai. Para complicar, aos seis minutos de jogo Fred saiu lesionado para a entrada de Rafael Sóbis. Muitos problemas para uma estreia fora de casa na Libertadores.

Logo contra um time em formação, mas evoluindo com as mudanças na virada do ano. Além do treinador Eduardo Coudet, mais seis jogadores entraram no Racing que se recuperou no Argentino com quatro vitórias consecutivas. Muito volume de jogo e posse – terminou com 53%.

Ainda com problemas, porém. Como os espaços entre a última linha de defesa mais o volante Nery Domínguez  e os três meias além dos dois atacantes no 4-1-3-2. Mas com Lautaro Martínez, joia de 20 anos que faz dupla de ataque com Lisandro López e é o jogador mais cobiçado do país. Jovem, mas inteligência na movimentação entre a defesa e o meio-campo do time celeste.

Diante de um cenário tão complicado, cabia ao Cruzeiro mostrar concentração total sem a bola. Não só nas transições defensivas do 4-1-4-1 inicial com Robinho alinhado a Ariel Cabral no meio e Rafinha e De Arrascaeta nas pontas. Mas, principalmente, nas jogadas de bola parada. Era o que se esperava de um time que só havia sofrido um gol na temporada.

Não aconteceu e Lautaro Martínez foi impiedoso. Cinco finalizações no alvo, três gols. Descomplicando o time argentino nos momentos mais difíceis no Cilindro em Avellaneda. Com a equipe em formação a oscilação é natural.

Cabia ao oponente aproveitar. Mas além de vacilar atrás, o Cruzeiro não foi tão eficiente nas conclusões. Duas bolas nas traves do goleiro Juan Musso, de Arrascaeta e Rafinha, além dos gols do camisa dez uruguaio, completando belo centro de Egídio, e Robinho na cobrança de falta. Foram 12 finalizações, mas sete na direção da meta. Uma a menos que os donos da casa num total de 10.

Quando o empate parecia mais próximo para o time de Mano Menezes que cresceu com a entrada de Thiago Neves e a mudança do sistema para 4-2-3-1 com Robinho e Rafinha nas pontas, Augusto Solari, que entrou como meia pela direita no lugar de Zaracho, definiu os 4 a 2.

Fica a lição do bom jogo no Cilindro para a equipe mineira pensando na sequência do complicado Grupo 5. Não pode faltar concentração em disputa tão parelha. Libertadores não é Campeonato Mineiro.

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Grêmio restabelece a verdade do campeonato. Hoje é mais time que o Flamengo http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2017/07/13/gremio-restabelece-a-verdade-do-campeonato-hoje-e-mais-time-que-o-flamengo/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2017/07/13/gremio-restabelece-a-verdade-do-campeonato-hoje-e-mais-time-que-o-flamengo/#respond Fri, 14 Jul 2017 00:57:44 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=2965 O Grêmio vive um dilema na temporada. A alma de “copero y peleador” tende a privilegiar Libertadores e Copa do Brasil, mas o desempenho no Brasileiro mostra que é possível fazer ótima campanha e ainda buscar o título.

A derrota para o líder Corinthians em casa na décima rodada abalou a convicção e veio o revés em São Paulo, com os reservas, para o Palmeiras. Na sequência, a atuação espetacular do goleiro Douglas do Avaí que combinada com dois contragolpes dos visitantes impôs mais um jogo em sua arena sem pontuar.

Ainda assim, parecia claro que em meio às tantas oscilações dos candidatos a “anti-Corinthians” o time de Renato Portaluppi ainda era o mais qualificado. Provou isso na Arena da Ilha do Governador.

Sofrendo, sim. Porque enquanto teve um mínimo de organização o Flamengo pressionou, rondou a área. Terminou com 56% de posse e finalizou 21 vezes, nove no alvo. Ainda a bomba de Everton no travessão. Mas sem a chance cristalina. Também pela falta de Guerrero, mais como o pivô que dá sequência aos ataques do que propriamente como finalizador. Leandro Damião novamente decepcionou entrando de início.

O Grêmio cometeu 19 faltas contra onze da equipe mandante. Finalizou apenas quatro vezes, três no alvo. Teve no goleiro Léo, substituto de Marcelo Grohe, um dos destaques na disputa.

Mas não o maior. Porque Luan fez a diferença no gol único da partida. Quinto dele no campeonato. Ganhou dos volantes Márcio Araújo e Cuéllar, “tabelou” com Trauco e bateu fraco, no canto do jovem goleiro Thiago que não defendeu. O camisa sete desequilibrou, mesmo perdendo chance cristalina de matar o jogo na segunda etapa.

Contragolpe iniciado por um erro grosseiro de Diego, que cumpriu sua pior atuação com a camisa do Flamengo. Além da falta dos passes criativos que este blog tanto cobra do meia, também falhou em lances bobos, simples. Atrapalhou ainda mais com a vontade de ajudar e moral que tem no elenco. Continuou sendo o responsável pelas bolas paradas e não foi substituído.

Erro de Zé Ricardo, que repetiu as “soluções” de Cuca no dérbi paulista de ontem. Empilhou atacantes e esvaziou o meio-campo com as entradas de Filipe Vizeu, Mancuello e do estreante Geuvânio nas vagas de Cuéllar, Márcio Araújo e Trauco. Levantou 23 bolas na área na segunda etapa, 35 no total. De novo os cruzamentos quando não há espaços. Faltam ideias, fica tudo entregue às individualidades.

Desorganização controlada pelo time gaúcho. Renato, que usou essa prática costumeira no futebol brasileiro contra o Corinthians, desta vez reoxigenou o meio-campo com Jailson no lugar do extenuado Arthur e depois trocou Barrios por Everton para acelerar os contragolpes. Nem foi preciso.

Porque o Flamengo, assim como o Palmeiras, tem poder de investimento, mas o dinheiro não garante boas escolhas dentro de campo. Cai da vice-liderança porque não consegue dar o salto de desempenho. Sobrecarregado na criação, Everton Ribeiro desta vez não rendeu. Também errou muito no time que pecou coletivamente por falhas individuais.

O Grêmio restabelece a verdade do Brasileiro. Ainda que mais à frente priorize outras competições e perca a segunda colocação. Hoje é mais time que o Flamengo e só fica abaixo do líder absoluto.

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