luisfabiano – Blog do André Rocha http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br O blog se propõe a trazer análises e informações sobre futebol brasileiro e internacional, com enfoque na essência do jogo, mas também abrindo o leque para todas as abordagens possíveis sobre o esporte. Mon, 13 Jul 2020 13:46:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Gabriel Jesus é mais uma vítima do trauma de 1982: a crítica “preventiva” http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/07/04/gabriel-jesus-e-mais-uma-vitima-do-trauma-de-1982-a-critica-preventiva/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/07/04/gabriel-jesus-e-mais-uma-vitima-do-trauma-de-1982-a-critica-preventiva/#respond Wed, 04 Jul 2018 09:54:53 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=4828

Carl Recine / Agência Reuters

Careca, Romário e Ronaldo. Grandes destaques individuais do Brasil nas Copas do Mundo de 1986 a 2002. Centroavantes, por coincidência. Canto do Cisne do Fenômeno e o início do ocaso de Adriano Imperador, em tese o sucessor, em 2006. Luís Fabiano em 2010 e Fred em 2014. Típicas referências na área. O jogador que fica no centro do ataque para finalizar.

Nos acostumamos com os fazedores de gols. Os mais talentosos não só por isto. Mas estão no imaginário popular. “O centroavante é o mais importante”, como diz a canção. Só que tudo muda. O futebol, o contexto, as necessidades.

Até Roberto Firmino calar boa parte da desconfiança habitual acerca de um jogador que faz sua carreira na Europa sem história em um grande clube brasileiro, Gabriel Jesus era quase unanimidade. Joia do Palmeiras contratada por Guardiola no Manchester City. Artilheiro da “Era Tite” ao lado de Neymar com dez gols, inclusive o da vitória sobre a Alemanha no amistoso em março tratado como decisão. Quando Diego Souza foi testado na função e Jô fazia seus gols pelo campeão brasileiro Corinthians, o questionado era Firmino.

Mas bastaram quatro jogos na Copa do Mundo sem gols e assistências, embora tenha tocado na bola antes de Philippe Coutinho colocar nas redes e aliviar a angústia contra a Costa Rica, para Jesus começar a ser criticado. Ou perseguido. Aos 21 anos, em sua primeira Copa do Mundo.

Até porque os alvos anteriores colocaram uma enorme pedra sobre as críticas. Thiago Silva, o “chorão”, com uma Copa perfeita até aqui, com exceção do erro de posicionamento no gol da Suíça na estreia. Inclusive e principalmente pela liderança com personalidade. E Neymar, o “mimado”,  optou por focar totalmente no futebol. Corte de cabelo discreto, sem reclamações e simulações. Muito pelo temor de levar o segundo cartão amarelo e ficar de fora de um jogo decisivo por suspensão. Dois gols e voltando a desequilibrar.

Então é Gabriel Jesus a bola da vez. Porque a seleção brasileira precisa ter um problema, uma deficiência para ser apontada. Uma espécie de defesa contra o “oba oba”. Ou o ufanismo associado a Galvão Bueno, a voz global que desde 1990 alimenta a empolgação em tempos de Copa do Mundo.

Mas o trauma vem de antes e é transferido de geração para geração. O registro histórico do Mundial na Espanha em 1982 é de uma torcida iludida, alimentada pela mídia na época. Inclusive radialistas cariocas estimulando o povo a organizar bolões em que as apostas focavam apenas no placar da vitória brasileira e quem faria os gols.

Como sempre, o mito é um pouco maior que os fatos. Havia críticas, sim. A Waldir Peres pela insegurança nas duas primeiras partidas, contra União Soviética e Escócia. A Serginho Chulapa, por marcar gol apenas contra a Nova Zelândia. Também a Telê Santana pela mudança de sistema, com Cerezo entrando na vaga de Paulo Isidoro  e abrindo um buraco pelo lado direito, sobrecarregando o lateral Leandro. Impossível esquecer de Zé da Galera, personagem de Jô Soares, bradando “Bota ponta, Telê!”

A euforia tomou conta mesmo depois dos 3 a 1 sobre a Argentina. Porque Waldir Peres fez grandes defesas, Serginho marcou o segundo gol de cabeça em uma jogada bem arquitetada pela direita, entre Zico e Falcão. Vitória sobre os então campeões do mundo com o reforço do jovem gênio Diego Maradona.

Veio a derrota para a Itália e duas figuras acabaram capitalizando com aquela decepção: João Saldanha e Zezé Moreira. O jornalista por apontar defeitos brasileiros em seus comentários no rádio e nas colunas em jornais e o treinador por elogiar a Itália como observador de Telê e ser até ironizado. Nada intencional, apenas opiniões embasadas em meio a um carnaval fora de época.

Junte a isso o “Maracanazo” em 1950 com a foto dos jogadores brasileiros na capa do jornal “O Mundo” na manhã da final contra o Uruguai já sagrando os campeões mundiais e pronto! Nascia ali um temor de elogiar a seleção e tratá-la como favorita. Favoritismo que não significa título conquistado.

O resultado é que há muita gente querendo ser João Saldanha ou radicalizar sendo uma espécie de “Profeta do Apocalipse”. Missão fácil e sedutora. Afinal, a chance de acerto é enorme – antes eram 31. Agora são sete contra uma (7 a 1!). Basta o Brasil perder para dizer “Eu avisei!”

Bem mais cômodo do que ter a opinião associada a Galvão Bueno, acusado de manipular o povo através do simplismo resultadista de elogiar sem limites na vitória e vilanizar e demonizar nos reveses. Ou, nas palavras do narrador, “vender emoções”.

Gabriel Jesus está no olho do furacão. Porque centroavante tem que fazer gol. Mesmo que desta vez a estrela do time seja o camisa dez e o nove também jogue em função dele. E do time. Como na movimentação abrindo espaços para o passe de Coutinho e a infiltração de Paulinho no primeiro gol sobre a Sérvia.

Contribuição para o time difícil de quantificar. Não é gol, nem assistência. Mas facilita a equipe. Como a volta pela esquerda fechando a inversão de bola para o lateral direito adversário. Ou a pressão no zagueiro que força o chutão e a bola retomada pela equipe de Tite. A solidez defensiva passa também por Gabriel Jesus. O futebol atual é assim, gostem ou não.

Não é “passar pano”. Nem garantir titularidade. Se Firmino entrar e melhorar o desempenho da equipe com e sem a bola, marcando gols ou não, ótimo para o Brasil. Talvez a mudança ensaiada contra o México, com Neymar solto e Jesus pela esquerda, como na reta final da Olimpíada, possa ser a melhor solução para incrementar o rendimento ofensivo.

E vale voltar novamente a 1982: Paolo Rossi era o centroavante contestado nos quatro primeiros jogos da Itália na Copa do Mundo. Nenhum gol. Até marcar três no Brasil, dois na Polônia e um na final contra a Alemanha para terminar como artilheiro e craque do Mundial.

O que se questiona, de fato, é a crítica “preventiva” e o foco apenas no aspecto negativo. O ponto branco no quadro escuro ou vice-versa. O tradicional “parece tudo bem, mas…” Seguindo a máxima de Millôr Fernandes: “Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”. Princípio que esquece que quem critica sempre tem a mesma credibilidade de quem elogia sempre. Porque no futebol e na vida não há lugar para maniqueísmo.

Ainda que o extremismo esteja cada vez mais presente. E o ódio. As pessoas se unem mais nas redes sociais pelo que detestam do que pelo que amam. Se prefere Messi é preciso odiar Cristiano Ronaldo. Ou Neymar. E por aí vai. No esporte, na política, em tudo.

Gabriel Jesus é o vilão do momento. Mais uma vítima, no fim das contas. Antes o prodígio de origem humilde, agora o “amarelão”. Porque com a nove não pode errar. Ou com qualquer número da camisa verde e amarela, entidade que parece centralizar todas as paranoias de um país.

 

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Garotada no ataque é a correção de rota do Vasco na temporada http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2017/07/24/garotada-no-ataque-e-a-correcao-de-rota-do-vasco-na-temporada/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2017/07/24/garotada-no-ataque-e-a-correcao-de-rota-do-vasco-na-temporada/#respond Mon, 24 Jul 2017 12:58:14 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=2995

Antes do início do Brasileiro, as perspectivas do Vasco eram de segunda página da tabela, priorizando a manutenção na Série A. Já o dilema era como Milton Mendes poderia armar uma equipe intensa e jogando futebol atual com os veteranos Luis Fabiano e Nenê na frente.

Rapidamente o treinador percebeu que montar duas linhas de quatro e liberar as duas estrelas sobrecarregava os jogadores pelos lados, já que eles tinham que recompor e ainda aparecer na frente como referências de velocidade para receber os lançamentos. Sem contar a perda de vigor na pressão sobre os adversários na marcação adiantada.

Milton tentou deslocar Nenê pelo lado esquerdo para aproveitar a precisão do meia nos cruzamentos e não mexer em Mateus Vital na articulação central do 4-2-3-1. Não funcionou por sobrecarregar o lateral esquerdo Henrique. Ou seja, o problema apenas mudou de lugar.

O jeito era ser ofensivo em São Januário e buscar os pontos dentro de casa com linhas avançadas e aproveitando o melhor de suas “grifes”: a precisão de Nenê nos passes e nas bolas paradas e a presença de área e o poder de fogo de Luis Fabiano. Na intensidade da Série A parecia pouco.

E então Luis Fabiano se lesiona, Nenê resolve sair do clube e Milton recorre aos jovens da revigorada base cruzmaltina que já oxigenou os cofres do clube com a saída do talentoso Douglas para o Manchester City – negociação inevitável pelo potencial e visibilidade do meio-campista que joga de área a área.

Nos 2 a 1 sobre o Atlético Mineiro no Independência, Paulo Vítor e Paulinho, ambos com 17 anos, começaram jogando, Guilherme Costa, 23, entrou na vaga de Escudero na segunda etapa. Sem contar a sequência de Bruno Paulista, que não veio da base mas tem 21 anos e não permitiu que o rendimento do meio-campo tivesse uma queda brusca com a saída de Douglas. Nos gols vascaínos, o que faltava antes e agora sobra: rapidez e mobilidade.

Paulo Vítor, jogando mais adiantado, dispara, atrai a marcação da defesa adversária e deixa o caminho livre para Paulinho infiltrar em diagonal a partir da esquerda. No primeiro, passe de Escudero e toque sutil tirando do goleiro Giovanni. No segundo, contragolpe letal com assistência de Guilherme e golaço do camisa sete com a bola no ângulo.

A juventude no setor ofensivo é a correção de rota que o Vasco necessitava, ainda mais sem São Januário para explorar o mando de campo. Com mais viagens, mesmo que a Volta Redonda ainda no Rio de Janeiro, a equipe vai necessitar de mais fôlego e resistência.

Com jovens afirmados, mesmo com o retorno de Luis Fabiano ao centro do ataque, é possível sonhar com G-6, até pela “vantagem” de não ter nenhuma competição paralela a disputar. Ainda que, por ora, a meta inicial de seguir na primeira divisão logo depois do acesso seja mais realista e tire a pressão da garotada que só precisa de estímulo e minutos em campo.

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Os méritos (e a estrela) de Cuca na volta ao Palmeiras http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2017/05/14/os-meritos-e-a-estrela-de-cuca-na-volta-ao-palmeiras/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2017/05/14/os-meritos-e-a-estrela-de-cuca-na-volta-ao-palmeiras/#respond Sun, 14 May 2017 20:57:20 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=2683 Enfrentar em casa o combalido Vasco voltando à Série A era o melhor dos cenários para a volta de Cuca na estreia do campeão Palmeiras no Brasileiro.

Melhor ainda quando marca os gols em momentos decisivos da partida: logo no início, aos seis minutos, no pênalti tolo de Jomar sobre Dudu que Jean converteu. No final da primeira etapa, quando o Vasco havia equilibrado a disputa e Guerra aproveitou rebote de Martín Silva em chute de Jean. O terceiro no primeiro ataque da segunda etapa, com Borja. Quarto e último na reta final, em novo pênalti do desastroso Jomar sobre Dudu e outro gol de Borja.

Não é justo, porém, atribuir apenas à sorte a construção do placar. Longe disso. O primeiro mérito de Cuca foi resgatar rapidamente a intensidade, desde o primeiro toque na bola com jogada ensaiada em ligação direta. Bem ao seu estilo.

Com a recuperação do Vasco, com o jovem Douglas ditando o rimo no meio-campo, mas muito sacrifício da equipe sem a bola para compensar a participação nula de Nenê e Luis Fabiano, o comandante alviverde trocou o posicionamento de Jean e Tchê Tchê.

Este saiu do trio de meio-campistas no 4-3-3 que variava para o 4-2-3-1 com o avanço de Guerra e foi para a lateral direita. Dentro da marcação individual planejada, Jean cuidaria de Douglas.

Não deu tão certo na parte defensiva. Mas na frente confundiu a marcação cruzmaltina e, na troca, Tchê Tchê passou, Jean se projetou para finalizar e Guerra aproveitar no segundo. No terceiro, jogada de Tchê Tchê como lateral e gol de Borja.

Cuca foi perfeito ao dar confiança ao atacante colombiano, criticado pelo alto investimento e baixo desempenho até aqui. Começou errando lances bobos. Com espaços para acelerar, cresceu naturalmente. Dois gols e o carinho do treinador para enfim dar a resposta esperada.

Assim como Dudu, mantido capitão com Cuca. O melhor em campo partindo da esquerda para desarticular o bloqueio adversário. Dois pênaltis sofridos, duas chances desperdiçadas. Mas voltando a desequilibrar. Não é por acaso. Técnico e craque do time construíram uma relação de confiança mútua.

O primeiro tempo deve ser o norte do Vasco para o Brasileiro. Finalizou nove vezes contra seis do Palmeiras. Boa chance com Pikachu em lançamento primoroso de Douglas. Gol perdido pelo jovem volante no erro de Jean na saída de bola. No final da primeira etapa, poderia ter mudado o jogo. O problema é ser competitivo e ter velocidade na transição ofensiva com dois veteranos na frente.

O Palmeiras de Cuca repete os 4 a 0 do ano passado na estreia  – em 2016 a vítima foi o Atlético-PR. O elenco está mais rico, mas desta vez há uma Libertadores para dividir atenções. Ainda assim, o status de favorito se reforça. Pelos méritos e também pela estrela de Cuca, que faz clube e torcida acreditarem mais na própria força.

(Estatísticas: Footstats)

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Vasco pode buscar tri carioca no “vácuo” do calendário dos rivais http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2017/04/02/vasco-pode-buscar-tri-carioca-no-vacuo-do-calendario-dos-rivais/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2017/04/02/vasco-pode-buscar-tri-carioca-no-vacuo-do-calendario-dos-rivais/#respond Sun, 02 Apr 2017 23:52:41 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=2490 A imagem de Milton Mendes gritando e discutindo com Nenê à beira do campo em Moça Bonita na vitória por 2 a 0 sobre o Nova Iguaçu reflete a tensão do treinador que já percebeu que será complicado impor suas ideias, como pressão na saída de bola e muita velocidade na transição ofensiva.

Pelas características e por conta da faixa etária das duas estrelas do elenco, o Vasco tende a ser uma equipe que se recolhe em duas linhas de quatro, deixa Nenê solto circulando atrás de Luís Fabiano. Mas tem soluções interessantes, como Kelvin ou Yago Pikachu fazendo dupla com Gilberto pela direita – ainda que o melhor ponteiro seja o jovem Guilherme Costa, voltando de lesão.

Outro garoto que entrou e tomou conta do meio-campo é Douglas Luiz. Joga de área a área e viabiliza a execução do 4-4-1-1. Até pela presença de Andrezinho, poupado nesta última rodada, como um ponteiro articulador. O Vasco de hoje circula mais a bola que o dos tempos de Jorginho.

Mas ainda depende muito da criatividade e da precisão nos cruzamentos, com bola parada ou rolando, de Nenê. Assistências para Rafael Marques e Pikachu nos gols da vitória. O camisa dez reclama de Douglas, discute com Milton Mendes…mas resolve.

Seja como for, o Vasco pode crescer no Carioca, única competição a disputar até o início do Brasileiro. Buscando um tricampeonato. Importante para o presidente Eurico Miranda, que contratou Milton Mendes exatamente para obter uma resposta rápida do time.

Ainda mais pelo fato dos rivais estarem envolvidos em competições sul-americanas. A semifinal da Taça Rio nada vale objetivamente, mas pode transferir confiança em caso de vitória sobre o Flamengo – ou empate, já que a primeira colocação no grupo deu a vantagem que foi do rival na mesma semifinal da Taça Guanabara. O rubro-negro também terá semana livre, mas com atenções voltadas para o jogo contra o Atlético-PR no dia 12 de abril no Maracanã. Zé Ricardo novamente poupará titulares?

Na outra semifinal, o Botafogo encara um Fluminense que enfrenta na quarta o Liverpool do Uruguai pela Copa Sul-Americana, também no Maracanã. O alvinegro terá semana livre e vantagem do empate. Mas caso chegue à final no dia 16 terá um problema logístico: enfrenta Atlético Nacional e Barcelona de Guayaquil fora de casa na Libertadores nos dias 13 e 20 de abril. Poderia chegar ao Equador com antecedência para se preparar, mas terá que voltar ao Rio. Ou jogar com os reservas que não viajarem e estão inscritos no Carioca.

O título do segundo turno para o Vasco pode ter o simbolismo de uma recuperação na temporada. E ganhar moral para a semifinal da fase final do estadual. O duelo é com o Fluminense, no dia 23. Aí, sim, com o tricolor livre, sem compromissos pela Sul-Americana, já que o jogo de volta é só no dia 10 de maio. Confronto dificílimo, até pela vantagem do empate do Flu em jogo único.

Mas se chegar à decisão contra Flamengo ou Botafogo, nos dias 30 de abril e 7 de maio, novamente terá semanas livres para treinar enquanto o rubro-negro encara o Atlético-PR fora de casa no dia 26 e o Universidad Católica no Rio de Janeiro no dia 3. Já o Botafogo tem confronto com o Barcelona de Guayaquil no dia 2 de maio. Exatamente no meio das finais.

Milton Mendes trabalha para o Vasco evoluir e buscar o tri carioca por seus próprios méritos. Mas no vácuo do calendário dos rivais “continentais” o cruzmaltino pode se fortalecer na disputa pelo título.

 

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