tchetche – Blog do André Rocha http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br O blog se propõe a trazer análises e informações sobre futebol brasileiro e internacional, com enfoque na essência do jogo, mas também abrindo o leque para todas as abordagens possíveis sobre o esporte. Mon, 13 Jul 2020 13:46:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 São Paulo sofre com Dani Alves sacrificado no meio-campo. Dilema para Cuca http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/08/31/sao-paulo-sofre-com-dani-alves-sacrificado-no-meio-campo-dilema-para-cuca/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/08/31/sao-paulo-sofre-com-dani-alves-sacrificado-no-meio-campo-dilema-para-cuca/#respond Sat, 31 Aug 2019 17:03:40 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=7146 O empate sem gols no Morumbi cheio, quente e tenso pela queda de um torcedor das arquibancadas com os reservas do Grêmio reforçados por Everton são dois pontos perdidos para o São Paulo. Irrecuperáveis pelo contexto.

A equipe de Cuca teve mais posse que o time de Renato Gaúcho (52% x 48%) e finalizou 17 vezes, dez a mais que o adversário. Mas só quatro no alvo. A chance cristalina caiu nos pés de Vitor Bueno, improvisado no centro do ataque pelas ausências de Raniel, Pablo, Alexandre Pato e Toró. Um domínio errado e a oportunidade clara se foi.

Desempenho coletivo muito oscilante e dependente das ações individuais de Antony, que acabou expulso. Chegou a correr alguns riscos de sair derrotado pelos gaúchos que tinham qualidade na frente com Diego Tardelli e Luan, além do Cebolinha.

Novamente o problema no meio-campo. Desde o Palmeiras campeão brasileiro em 2016, Cuca procura escalar os jogadores mais dotados tecnicamente no setor. No São Paulo é clara a preferência por Tchê Tchê, Liziero e Daniel Alves. Justo, mas o posicionamento é bem discutível.

No 4-2-3-1, Daniel Alves joga como um autêntico camisa dez. Com liberdade atrás do centroavante, mas muitas vezes recebendo a bola de costas e participando apenas da última etapa de construção, onde a marcação é mais dura e os espaços ficam mais raros. Tudo para não perder a participação do trio na articulação. Tchê Tchê e Liziero revezam no apoio. Em tese uma solução que torna a criação menos previsível.

Mas sacrifica Dani Alves, que em tese seria muito mais participativo como meia pela direita num 4-1-4-1. Um “oito”, como atuou muito bem no PSG em várias partidas. Mas teria que sacrificar um dos outros dois como um volante mais fixo à frente da defesa. Escolha complicada. Um dilema mesmo. Ainda que a lógica sugira sempre o melhor para o mais decisivo – o camisa dez, no caso.

O que fazer? A melhor resposta só pode vir da soma de treinamentos e jogos. Com possibilidades também de retornar Dani para a lateral direita – um desperdício na realidade do futebol brasileiro – ou posicioná-lo aberto na linha de meias num 4-4-2, como jogou na Juventus. A única certeza é que novamente não funcionou como poderia e o São Paulo deixou pontos pelo caminho.

(Estatísticas: Footstats)

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São Paulo de Cuca começa vencendo e buscando o melhor espaço para Pato http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/05/02/sao-paulo-de-cuca-comeca-vencendo-e-buscando-o-melhor-espaco-para-pato/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/05/02/sao-paulo-de-cuca-comeca-vencendo-e-buscando-o-melhor-espaco-para-pato/#respond Thu, 02 May 2019 09:10:47 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=6440 Começar o Brasileiro vencendo o Botafogo de péssima temporada até aqui e o Goiás voltando à Série A não pode ser considerado um grande feito. Menos ainda para o São Paulo, que não vence o Brasileiro há 10 anos e um título relevante há seis.

Mas vale observar a evolução do que Cuca começa a construir no tricolor. Combinando experiência e juventude, tentando aproveitar melhor o tesouro de Cotia e encaixar as melhores peças combinando as características dos atletas.

É o que vem acontecendo com Alexandre Pato. Mais adiantado na estreia, nos 2 a 1 contra o Goiás começou posicionado mais recuado, como uma espécie de segundo atacante atrás de Toró, que conquistou o treinador nos minutos que aproveitou muito bem em campo contra o time carioca no Morumbi. Dando profundidade aos ataques e fazendo ótimas infiltrações em diagonal. Ganhou a vaga de Igor Gomes e fez gol no Serra Dourada.

Na passagem pelo clube em 2014, Pato também rendeu mais com um parceiro na frente. No time vice-campeão brasileiro com Muricy Ramalho, se juntava a Luis Fabiano no ataque, formando um quarteto talentoso com Kaká e Ganso. Agora volta ainda mais experiente para comandar o setor. Já foi às redes, abrindo o placar contra o time goiano no bom trabalho coletivo do primeiro tempo.

Com Everton pela esquerda e Antony alternando como ponta articulador e meia central da variação do 4-4-2 para o 4-2-3-1. Com toque fácil e visão de jogo, o jovem faz o ataque rodar. Na segunda etapa, com Toró aberto pela direita e Pato mais adiantado. Uma solução para dar mais consistência defensiva à equipe sem perder velocidade na transição. Buscando o melhor espaço para Pato de acordo com a necessidade do time.

A dupla Hudson-Tche Tche manteve a boa impressão da primeira partida, sustentando o quarteto ofensivo com passes rápidos e verticais e alternando as subidas ao ataque com proteção da retaguarda que precisa melhorar no posicionamento e acertar os encaixes de marcação com perseguições no setor típicos das equipes de Cuca.

É claro que as ideias necessitam de ajustes e minutos em campo para amadurecerem, mas já é um bom início. Com resultados transmitindo confiança. Na terceira rodada, um teste importante contra o Flamengo. Mesmo se Abel Braga poupar titulares no Morumbi pensando no jogo contra o Peñarol pela Libertadores.

No “vácuo” dos concorrentes mais abastados que já começam o campeonato priorizando o torneio continental, o São Paulo de Cuca pode crescer e seguir brigando pelo topo da tabela no Brasileiro.

 

 

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Só os 100% garantem a paz de Roger Machado no Palmeiras? http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/02/05/so-os-100-garantem-paz-a-roger-machado-no-palmeiras/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/02/05/so-os-100-garantem-paz-a-roger-machado-no-palmeiras/#respond Mon, 05 Feb 2018 08:57:51 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=4095

O Palmeiras precisou de oito minutos de pressão e alta intensidade no Allianz Parque para marcar os gols de Antônio Carlos, aos três do primeiro tempo, e Borja aos cinco do segundo, que garantiram a vitória por 2 a 1 sobre o Santos no primeiro clássico do time em 2018. Aos sete da primeira etapa ainda carimbou a trave de Vanderlei na cobrança de falta de Lucas Lima em sua primeira partida contra o ex-clube.

Mas depois o time de Roger Machado abdicou um pouco do seu jogo, permitindo que o Santos tivesse a bola – terminou com 52% de posse, segundo o Footstats –  e ocupasse o campo de ataque. Mesmo finalizando dez vezes contra sete do rival, a postura cautelosa parece muito focada no resultado, que tinha sua importância, mas neste início de temporada não deve ser tratado como prioridade.

Mais valia seguir exercitando a saída de bola com Felipe Melo, o grande destaque individual neste início de trabalho, se juntando aos zagueiros Antônio Carlos e Thiago Martins e liberando os laterais Marcos Rocha e Victor Luís. Ou a troca de Lucas Lima e Tche Tche, com o meia recuando para qualificar o passe e o volante se aproximando do trio de ataque para acelerar as ações no último terço do campo.

Só que Roger sabe que precisa dos resultados para ganhar confiança. O time necessita, mas ele principalmente. “Se as coisas não acontecerem serei cobrado”, disse na coletiva depois do jogo. Escaldado pelo que aconteceu com Eduardo Baptista, ainda que agora não tenha uma sombra do tamanho da de Cuca, que esmagou seu sucessor/antecessor em 2017.

Precisa ser assim sempre? Por mais que time grande, ainda mais com tamanho investimento, viva de vitórias, será que é tão fundamental assim jogar por resultado na quinta partida do ano? Só os 100% garantem a paz do treinador para trabalhar?

Em março de 2015, o Santos venceu o Palmeiras pelos mesmos 2 a 1. Quem lembra deste primeiro clássico, ou mesmo da conquista do Paulista pelo alvinegro praiano nos pênaltis se na final mais importante, a da Copa do Brasil, o alviverde foi o campeão superando o rival? O mesmo vale para a semifinal do estadual em 2016. O Santos levou, mas o palmeirense não vai tratar como um fracasso no ano em que voltou a ser campeão brasileiro depois de 22 anos.

Será que vale dar ouvidos à histeria imediatista de torcedor e parte da imprensa sacrificando a oportunidade de exercitar o modelo de jogo que busca o protagonismo durante os noventa minutos e fazer experiências no estadual em nome dos três pontos que nem eram tão fundamentais assim, já que mesmo com derrota o time seguiria líder do Grupo C?

Impossível não lembrar de Dunga em sua segunda passagem pela CBF em 2014 como treinador. Vitórias em amistosos tratados como verdadeiras finais para “resgatar a imagem do futebol brasileiro” depois dos 7 a 1. De que valeu se no início da disputa das eliminatórias e nas edições da Copa América sua equipe fracassou em desempenho e resultados, fazendo a seleção brasileira perder dois anos de trabalho que podem custar caro a Tite na Rússia?

O próprio Roger teve experiência amarga no Atlético Mineiro. Campeão mineiro, melhor time da primeira fase da Libertadores. O treinador falou em “respaldo para trabalhar”. Mas bastou um começo hesitante no Brasileiro emendado com o vacilo contra o Jorge Wilstermann nas oitavas da Libertadores para vir a demissão. De que serviu o bom primeiro semestre se no dia 20 de julho estava desempregado?

O Palmeiras não precisa estar pronto agora. Pode dar mais minutos para Willian, Borja e Dudu afinarem a sintonia, com o camisa sete agora mais articulador acionando os dois companheiros finalizadores. E quando os ponteiros buscam a diagonal, Tche Tche aparece no espaço para buscar o fundo do campo, alternando com os laterais. Movimentos que precisam ganhar naturalidade até a estreia na Libertadores.

Sem essa urgência insana por vitórias. Quem vai lembrar no final do ano que o time era o único 100% da Série A nos cinco primeiros jogos da temporada se a equipe não for bem nas competições mais importantes?

Não é querer ser “parnasiano”, “romântico” ou “moderninho” por “desprezar” o resultado. Muito menos desrespeitar a história de um dos clássicos mais tradicionais do nosso futebol. Só uma questão de lógica. Estadual é sequência de pré-temporada. A evolução pensando no futuro vale mais que os pontos ganhos hoje. Ou deveria valer.

 

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Gustavo Scarpa é a peça que faltava ao quarteto ofensivo do Palmeiras http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/01/15/gustavo-scarpa-e-a-peca-que-faltava-ao-quarteto-ofensivo-do-palmeiras/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/01/15/gustavo-scarpa-e-a-peca-que-faltava-ao-quarteto-ofensivo-do-palmeiras/#respond Mon, 15 Jan 2018 15:39:35 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=4004 Gustavo Scarpa é do Palmeiras por cinco anos. Se o imbróglio com o Fluminense podia ter sido conduzido de uma forma mais transparente, cobrando seus direitos mas dando uma satisfação ao clube que o projetou, a escolha do destino não podia ter sido melhor.

O meia é a peça que faltava ao 4-2-3-1 que Roger Machado vai ensaiando na curta pré-temporada. Vai formar o quarteto ofensivo com Lucas Lima, Dudu e Borja. Partindo da direita para ajudar na articulação e abrindo o corredor para o apoio de Marcos Rocha. Do lado oposto, Dudu será o ponta mais agudo, chamando lançamentos para os contragolpes e buscando as infiltrações em diagonal para se juntar ao centroavante, que terá três ótimos passadores a servi-lo.

No último Brasileiro, segundo o site Whoscored.com, o trio ficou entre os seis jogadores que mais criaram ocasiões de gol: Lucas Lima em primeiro com 82, Scarpa em segundo com 79 e Dudu em sexto com 57.

Fica a dúvida quanto à intensidade dentro da proposta de pressionar logo após a perda da bola, ainda mais se a dupla de volantes for Felipe Melo e Moisés. Todos terão que participar mais na transição defensiva. Talvez Tche Tche acabe virando titular, também pela velocidade na saída para o ataque.

Mas em termos de combinação de características o encaixe de Scarpa deve ser imediato. Dois ponteiros com pés “trocados”, um meia central que pensa correndo como Lucas Lima e um centroavante móvel e rápido abrindo espaços, inclusive para si mesmo, e mais focado na finalização. Sem contar as várias opções no banco, especialmente Keno e Willian Bigode.

Vejamos no campo se dá liga. Mas é impossível negar que a contratação foi certeira. O Palmeiras foi bem mais uma vez ao mercado. Sem tanta fome, porém fazendo as escolhas certas no cardápio.

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Palmeiras e Flamengo, decepções em 2017 com caminhos opostos no novo ano http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/01/02/palmeiras-e-flamengo-decepcoes-em-2017-com-caminhos-opostos-no-novo-ano/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/01/02/palmeiras-e-flamengo-decepcoes-em-2017-com-caminhos-opostos-no-novo-ano/#respond Tue, 02 Jan 2018 05:10:37 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=3920 Para o tamanho do investimento e a expectativa gerada, Palmeiras e Flamengo tiveram desempenho e resultados decepcionantes em 2017. Por mais que se compreenda que não basta ter dinheiro para construir um bom time de futebol, em nenhum momento as equipes apresentaram rendimento que as colocassem como favoritas na prática aos títulos que disputaram. Especialmente a Libertadores, tratada como prioridade. Apesar do vice brasileiro do alviverde e da Copa do Brasil pelos rubro-negros.

Portanto, o fim da temporada deveria servir para reflexões e ajustes na rota para o novo ano. Por força das circunstâncias, os clubes acabaram tomando caminhos opostos.

O Palmeiras agiu rápido. Manteve o interino Alberto Valentim até o fim da competição nacional, mas, antes disto, anunciou Roger Machado como treinador e começou o planejamento. Desta vez sem loucuras. Manutenção da base e reforços nas carências detectadas: laterais com Marcos Rocha e Diogo Barbosa e articulação com Lucas Lima.

O elenco ainda não se apresentou, mas é possível vislumbrar, dentro da visão do novo comandante, o Palmeiras num 4-2-3-1 com um meio-campista fazendo o lado direito da linha de meias. Como Giuliano no Grêmio e Elias no Atlético Mineiro. Para este que escreve Tchê Tchê seria interessante, por já ter atuado na lateral e a possibilidade de formar boa dupla com Marcos Rocha.

Do lado oposto, Dudu seria o ponteiro mais vertical, buscando as infiltrações em diagonal para se aproximar do centroavante que pode ser Borja, até porque todo treinador que chega fica tentado a buscar uma solução para a contratação milionária que não vingou antes dele. Deyverson e Willian seriam opções.

Na zaga quem estiver melhor faz dupla com Mina, ao menos até o meio do ano. Na frente da defesa, Moisés deve ser recuado para que Lucas Lima atue na função em que se sente mais confortável. Mais fixo na proteção, Felipe Melo e Bruno Henrique devem disputar a titularidade em uma proposta baseada em protagonismo pela posse de bola, setores próximos e movimentação ofensiva.

Tudo ainda numa análise baseada em hipóteses, mas que já deixa claro que o time paulista pode até não conseguir resultados melhores e as conquistas esperadas. Desta vez, porém, o trabalho foi feito de forma mais racional e o grupo de jogadores parece mais homogêneo. Inclusive com as chegadas de Weverton e Emerson Santos. A melhor notícia é ter praticamente tudo definido na reapresentação.

Eis o dilema do Flamengo, que fechou 2017 em 13 de dezembro, perdendo a final da Copa Sul-Americana. Desde então convive desconfortavelmente com a indefinição do treinador Reinaldo Rueda, que ainda não confirmou se fica no clube em meio a sondagens e propostas de clubes e seleções sul-americanas.

Rueda tem o direito de resolver seu futuro com calma, mesmo com contrato em vigor. O problema mais grave é a insegurança da direção do clube no momento de contratar ou dispensar. Pode perder o timing na ida ao mercado.

Ainda que a base seja mantida, por convicção ou necessidade. A informação oficial é de que, no momento, só há cinco milhões de reais disponíveis para contratações. Os nomes de Zeca e Pablo surgem no noticiário como bem encaminhados, mas tudo parece em suspenso.

É possível pensar numa estrutura com Diego Alves na meta, Réver e Juan na zaga, Cuéllar no meio-campo, as incógnitas Diego Ribas e Everton Ribeiro na articulação, Lucas Paquetá e Vinícius Júnior pedindo passagem nas pontas do 4-2-3-1 e outra grande questão: quando Paolo Guerrero poderá retornar ao time? Sem ele, suspenso por doping até maio, Filipe Vizeu e Lincoln parecem verdes para assumir a responsabilidade no ataque.

Ainda assim, segue como um time que pode ser forte com Rueda ou outro treinador que consiga combinar melhor as características dos jogadores e fazer o time deixar de ser dependente das jogadas pelos flancos e dos muitos cruzamentos. É preciso sair do dilema de se obrigar a propor o jogo como filosofia – pela tradição do clube, exigência da torcida e por conta do investimento realizado – e ter atletas com estilo mais reativo, que necessitam do espaço para criar. A impressão é de que o Fla precisa de ruptura, um giro de 180 graus, e Rueda tem um estilo mais administrador, que faz ajustes sem alterar o modelo de jogo.

Em meio aos altos e baixos naturais no calendário brasileiro, ainda mais com uma Copa do Mundo no meio, trabalhar certo em janeiro não garante felicidade em dezembro, mas ajuda bastante. O Palmeiras sai na frente com inteligência e agilidade. Perder tempo era tudo que o Flamengo não precisava para começar 2018.

 

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