River Plate na final do Mundial, com mais sorte que juízo
O River teve a bola no primeiro tempo em Osaka, com 61% de posse. Mas não sabia bem o que fazer com ela. O 4-3-1-2 armado por Marcelo Gallardo, na prática, se configurava num quadrado no meio-campo, com Kranevitter e Ponzio mais presos e Carlos Sánchez se juntando a Pisculichi na articulação.
O resultado prático era superioridade numérica dos argentinos no meio-campo, mas nenhuma profundidade. Saída apenas pela direita, com Mercado se juntando a Sánchez. Do lado oposto, Vangioni ficava mais preso, preocupado com o brasileiro Douglas. Também a cobertura atrapalhada de Balanta.
O Sanfrecce mudou em relação à vitória sobre o Mazembe. O técnico Hajime Moriyasu inexplicavelmente sacou o ala croata Mikic, destaque da equipe pela força ofensiva, e inverteu o lado de Kashiwa, mandando a campo Kohei pela esquerda no 5-4-1 do campeão japonês.
Na frente, trocou Hisato por Minagawa. O personagem da primeira etapa desperdiçando duas boas chances nas sete finalizações do Hiroshima contra cinco – três a dois no alvo. Fez do goleiro Barovero o melhor em campo.
No segundo tempo, Gallardo acertou ao mexer no meio-campo, trocando Ponzio por Lucho González, colocando três meias à frente de Kranevitter. Depois errou ao tirar Pisculichi e colocar o atacante uruguaio Viudez. Perdeu articulação.
Mas achou o gol da vitória. Bola parada, falha do goleiro Takuto para cortar o cruzamento e gol de Alario, atacante mais fixo que participou muito pouco do jogo, mas foi novamente decisivo, assim como na Libertadores. O River diminuiu a posse para 59%, porém finalizou mais: 15 contra 13 no total. Mas não foi melhor.
Venceu num detalhe. Teve mais sorte que juízo na semifinal. Na decisão, provavelmente diante do Barcelona, o campeão sul-americano vai precisar de muito mais solidez defensiva, já que não controlará a posse. Também de mais produção de Sánchez, já negociado com o Monterrey.
Ou outra bola parada para tentar o "milagre". Em jogo único, quem sabe?
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