Audax joga ao natural, mas Santos responde e segue favorito ao bicampeonato
Dorival Júnior optou por dosar energias sem arriscar pressão no campo de ataque em Osasco. O Santos deixava Lucas Lima, Gabriel e Ricardo Oliveira mais adiantados e Vitor Bueno compondo o meio com Thiago Maia e Renato. A ideia clara era controlar defensivamente a partida de ida.
Com isso, aceitou que o Audax propusesse o jogo desde o início com troca de passes, apesar do gramado irregular. A equipe de Fernando Diniz ocupava o campo de ataque e jogava ao natural, sem pressão pela decisão. Espetava Tche Tche e abria bem o zagueiro André Castro pela direita na saída de bola. Porém faltavam as jogadas de profundidade e os chutes de fora da área.
O Santos crescia quando saía com passes simples e objetivos de Lucas Lima procurando Gabriel e Ricardo Oliveira, que acertou as traves em contragolpe e cobrança de falta nas cinco finalizações contra seis do Audax, que teve 58% de posse e errou apenas 12 passes, dois a menos que o oponente. Mais um pênalti sobre Gustavo Henrique ignorado pela arbitragem de Flavio Rodrigues de Souza.
Jogo igual e melhor tecnicamente na segunda etapa, com Fernando Diniz trocando Juninho por Wellington. Gabriel e Vitor Bueno inverteram o lado e geraram um problema defensivo: Tche Tche não deixou de apoiar e criou vantagem numérica pela direita. Na inversão de bola, o lateral do Audax bateu com Zeca e indefiniu a marcação sobre Mike, que cortou para dentro e marcou belo gol.
Tudo pareceu ruir para Dorival Júnior quando Lucas Lima sentiu lesão ao finalizar e deu lugar a Ronaldo Mendes. Depois Paulinho substituiu Vitor Bueno e definiu um 4-2-3-1 mais ofensivo. Uma resposta até óbvia pela adversidade. Mas o empate veio com o erro de Tche Tche. Sem pressão de nenhum adversário, com o time saindo, entregou nos pés de Ronaldo Mendes com espaço de sobra para avançar e soltar o pé.
O Audax nunca abdicou do ataque. Finalizou 17 vezes, subiu a posse para 60%. Merece respeito e admiração pela convicção no seu plano de jogo. Por isso é líder em posse e acerto de passes na competição.
Mas não se impôs com o mando de campo. Terá que fazer história na Vila Belmiro para evitar o bicampeonato na oitava final estadual seguida, com quatro títulos, de um time que ostenta invencibilidade de 27 jogos em casa – 23 vitórias e quatro empates.
Mesmo se perder Lucas Lima, o Santos é o favorito.
(Estatísticas: Footstats)
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