Atendendo ao pedido de Eduardo Baptista, uma pergunta sobre futebol
Isolando todas as polêmicas dentro e fora do campo, antes e depois da partida em Montevidéu, Eduardo Baptista, mais que nas substituições depois do intervalo da virada por 3 a 2 sobre o Peñarol, acertou ao dizer que no Brasil se fala pouco de futebol.
O que desgraçadamente alguns colegas tratam, com desdém, como "apenas campo e bola". Exatamente o que condiciona e pauta todo o resto. O jogo em si.
Por isso, em homenagem ao técnico corajoso que tende a ser mais respeitado por uns e ainda mais perseguido por outros, e atendendo ao seu pedido de questionamentos sobre futebol, o blog deixa uma pergunta ao Eduardo:
Se desde 21 de dezembro do ano passado o Palmeiras sabia que enfrentaria o Peñarol e obviamente havia a possibilidade de ao longo do torneio cruzar com equipes fortes no jogo aéreo e direto, na "primeira" e "segunda" bola como ele mesmo disse na coletiva…por que não houve nenhum teste anterior, durante a fase de grupos do Paulista, por exemplo, utilizando três zagueiros de ofício?
Porque o que se viu em campo foi um time completamente descoordenado nos movimentos coletivos. Perdido. Jean e Egídio não sabiam se comportar como alas, os jogadores ficaram espaçados e sem encontrar os companheiros. Erros seguidos de passes, sem chances de Guerra acionar Roger Guedes e Michel Bastos nas pontas, muito menos Borja isolado.
Tudo para evitar os cruzamentos e sofrer dois gols de bolas cruzadas.Um horror em 45 minutos. Treinado apenas no dia anterior. Com pelo menos nove partidas – vá lá, tirando os clássicos locais – para testar em um grupo que o Palmeiras nadou de braçadas, terminou dez pontos à frente.
Não dava para experimentar o sistema com três zagueiros – mesmo que não tivesse Dracena, Vitor Hugo e Mina disponíveis ao mesmo tempo – ao menos uma vez? Em dois treinamentos numa semana livre?
Uma experiência numa partida importante de Libertadores fora de casa. De tudo que aconteceu na intrépida quarta-feira e no tenso início da quinta palmeirense, foi o mais difícil de entender.
Mas isso é o menos importante, claro. O resultado aconteceu, virada com sofrimento "é mais gostoso" e na pauta vem primeiro a pancadaria, depois os gritos do treinador na coletiva, mais as polêmicas com Felipe Melo, Roger Guedes, Alexandre Mattos.
Por último, o "campo e bola". Ou seja, só o que vai definir até onde vai o Palmeiras na Libertadores. Bobagem…
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.