A Espanha está na Copa do Mundo da Rússia e é bom ficar de olho nela
A Espanha enfrentou a Albânia em Alicante no meio de uma turbulência política com a Catalunha e Piqué no olho do furacão. Entrou em campo sem Carvajal, Busquets, Iniesta e Morata. Mais Diego Costa, sem ritmo de jogo. O adversário é o terceiro colocado do Grupo G e chegou à penúltima rodada das eliminatórias ainda com chances de superar a Itália, a outra favorita. Disputou a fase final da Eurocopa 2016, um feito inédito.
Pois a equipe de Julen Lopetegui não tomou conhecimento e impôs seu estilo que mantém a valorização da posse de bola, mas ganha volume e aceleração quando entra na área do oponente. E a contundência na frente que faltou em vários momentos, mesmo na equipe bicampeão europeia e campeã do mundo.
Num 4-1-4-1 com o ótimo Saúl Níguez no lugar de Busquets, Rodrigo – brasileiro naturalizado, filho de Adalberto, ex-lateral do Flamengo nos anos 1980 e campeão mundial sub-20 em 1983, como único atacante. Intensa movimentação do quarteto Koke-Thiago Alcântara-David Silva-Isco. Com direito a recital dos dois últimos.
A Roja que deu espetáculo contra a Itália atuando sem uma referência no ataque também sabe jogar com pivô. Abre o campo com os laterais. Jordi Alba pela esquerda e o jovem Odriozola da Real Sociedad à direita. Autor do cruzamento para Thiago Alcântara marcar o último gol dos 3 a 0 ainda no primeiro tempo.
Com o empate da Itália em 1 a 1 com a Macedônia, a confirmação matemática da classificação em primeiro lugar. Invicta. Oito vitórias, um empate fora de casa com a Itália. 35 gols marcados, três sofridos. A Espanha tem renovação e maturidade, tem Isco vivendo o auge da carreira. País dos clubes que dominam o futebol mundial nos últimos anos, mesmo considerando o "fator" Messi e Cristiano Ronaldo, além dos outros estrangeiros das seleções mundiais que são Real Madrid e Barcelona.
O grupo parece mais vivido e homogêneo, com mais opções confiáveis para uma realidade de Copa do Mundo que o da Alemanha. Tem mais tempo de trabalho que o Brasil de Tite e conquistas recentes que transferem mais respeito que a França, vice em casa da Eurocopa, pode conseguir. É bom ficar de olho nesta Espanha.
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