Argentina sobrevive na fibra, mas referência deve ser 1º tempo "sabellista"
A Nigéria deu muitas chances para a sorte fugir no jogo que valia classificação. No primeiro tempo por aceitar a imposição argentina e, depois do empate ganho de presente no pênalti discutível, mas tolo de Mascherano, que podia ter evitado, e convertido por Moses no início do segundo tempo. Depois desperdiçar chances seguidas – a melhor de Ighalo, livre à frente do goleiro Armani. Nenhum controle do jogo para administrar a vantagem do empate.
Deixou espaços demais e pagou no gol de Rojo. De uma Argentina desorganizada, com os nervos em frangalhos. Na fibra e na camisa bicampeã mundial, a seleção de Jorge Sampaoli arrancou à forceps a segunda vaga do Grupo D, beneficiada pela vitória da Croácia repleta de reservas sobre a Islândia também por 2 a 1.
Mas para o confronto diante da França nas oitavas de final, a referência da albiceleste deve ser o primeiro tempo em São Petersburgo.
Sem a bola, duas linhas de quatro com Messi solto atrás de Higuaín. No ataque, Mercado mais fixo na lateral direita formando um trio de defensores com Otamendi e Tagliafico, que cobria o lateral Rojo. Pérez atacava como ala, mas deixando o espaço que Messi precisa: entre a defesa e o meio-campo do adversário, partindo da direita para dentro. Simplicidade para fazer o talento desequilibrar.
Mas foi como atacante que o camisa dez desequilibrou. Belo passe longo de Banega, domínio, toque e finalização de gênio. Para fazer uma Argentina mais com jeito da vice-campeão mundial em 2014 de Alejandro Sabella depois da conversa entre Mascherano e Sampaoli.
Controle do jogo com posse de bola (64%) sem se desorganizar. Chances de ampliar com Higuaín e na cobrança de falta de Messi na trave esquerda de Uzoho. Cinco finalizações, três no alvo. Nenhuma dos nigerianos na direção da meta de Armani.
O desafio é não entrar em parafuso com a adversidade. A equipe fria e inteligente se dissolveu com o gol sofrido e o resto foi drama. A França, mesmo inconstante e ainda uma incógnita, pode não perdoar outro desespero de Messi e seus companheiros. Mas a receita está pronta: mais Sabella, menos Sampaoli. Basta o atual treinador seguir humilde e com o ouvido atento.
(Estatísticas: FIFA)
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