França não perdoa instabilidade dos sul-americanos. Uruguai foi o terceiro
Primeiro foi o Peru, que jogou melhor na soma dos 90 minutos, mas pagou com a eliminação na fase de grupos pelo ataque "arame liso". A Argentina alternou ritmos e humores, errou na formação inicial com Messi como "falso nove" e sem presença física no ataque. as fragilidades defensivas cobraram o preço contra Mbappé.
O Uruguai nitidamente entrou com a confiança abalada pela ausência de Cavani – no banco de reservas, mas claramente sem condições, tanto que não entrou em campo. Stuani entrou para dar o primeiro combate a Kanté e auxiliar o meio-campo na execução do 4-3-1-2 que Óscar Tabárez repetiu no duelo nas quartas-de final. Mas com Suárez muito isolado, praticamente sem chances contra Varane e Umtiti.
Jogo grande, três títulos mundiais em campo. A França também não estava tão confortável. Quanto maior a responsabilidade, mais temor de errar e, com isso, a perda da naturalidade em campo. Os franceses rodavam a bola, com Tolisso no lugar do suspenso Matuidi no mesmo 4-2-3-1 com um "ponta volante" pela esquerda. Mas arriscavam pouco.
58% de posse no primeiro tempo e 80% de efetividade nos passes. Mas a rigor o trabalho ofensivo se limitava a trocar passes, abrir no flanco e levantar na área procurando Giroud. Para variar, descomplicou na bola parada com Varane. Cáceres também foi preciso no golpe de cabeça do outro lado. A diferença foi a defesa portentosa de Lloris. A mais emblemática da Copa até aqui. Uma das quatro finalizações no alvo da Celeste num total de sete. Uma a mais que os Bleus. A única na direção de Muslera entrou.
Goleiro uruguaio que foi o personagem da segunda etapa. Ele e Griezmann. Primeiro uma tentativa de drible do goleiro que o atacante desarmou, mas a bola foi para a linha de fundo. Depois o frango que definiu a vaga nas semifinais com os 2 a 0. Sem precisar desta vez do brilho de Mbappé. Porque a França não tem perdoado a instabilidade dos sul-americanos na Rússia.
Não faltou suor, nem fibra. Mas erraram e oscilaram mais que os franceses. Se o Brasil passar pela Bélgica, a vice-campeã europeia só não enfrentará a Colômbia entre os classificados pela América do Sul. Uma coincidência que até aqui tem sido feliz para a seleção de Didier Deschamps.
(Estatísticas: Footstats)
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