Amistoso só serve para Tite ter certeza do que o Brasil não deve fazer
O amistoso contra a Arábia Saudita em Riad não foi sonolento apenas pela disparidade técnica entre as seleções e por conta da baixa intensidade pelo calor.
Tite contribuiu, especialmente no primeiro tempo, por escolhas muito questionáveis. Como voltar a posicionar Philippe Coutinho pela direita e mantendo Fabinho na lateral, o que deixou o setor sem profundidade. No lado oposto, Neymar cortando da esquerda para dentro na jogada manjada e cada vez mais bem marcada e Alex Sandro forçando pouco as ultrapassagens.
Com Renato Augusto e Fred mais organizadores no meio-campo, o time tocava, tocava, tocava…e só Gabriel Jesus atacava espaços às costas da retaguarda do 4-1-4-1 até bem organizado da Arábia de Juan Antonio Pizzi que repetiu a estratégia da Copa do Mundo: trabalha a bola, mas agride pouco.
Só quando Neymar saiu da esquerda e jogou por dentro, como vem fazendo no PSG, é que o Brasil teve alguma fluência. Na bola roubada por Pablo, o contragolpe que achou Neymar por dentro e Jesus infiltrando em diagonal pela direita para receber assistência do camisa dez e marcar seu 11º gol com a camisa da seleção principal.
Na segunda etapa, Tite tentou corrigir com Lucas Moura na vaga de Fred e aberto pela direita e Coutinho voltando ao meio-campo. Depois Walace, Arthur e Richarlison. Também não funcionou. Erros técnicos, pouca mobilidade. Uma certa acomodação pelo contexto da partida. No último ataque, Neymar cobrou escanteio pela direita e Alex Sandro desviou na primeira trave fechando os 2 a 0.
Tite falou em convencer para vencer. Desta vez restou apenas o placar final. De positivo, somente a certeza do que o Brasil não deve fazer.
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