Resultado ruim para Santos e Internacional empatados em erros e virtudes
Ricardo Marques Ribeiro quase sempre protagoniza arbitragens confusas e marcadas pela vaidade de ser o centro das atenções. A demora de oito minutos para anular o gol de Leandro Damião, apesar da dificuldade de interpretar o passe de Victor Cuesta ou desvio (ou falta) de Carlos Sánchez dentro ou fora da área, foi constrangedora. E pior: errou. Se o uruguaio do Santos não tocou na bola para configurar o impedimento, então foi falta. Ou pênalti.
A arbitragem foi o ponto fraco de um jogo divertido e com bons momentos, mas o empate em 2 a 2 no Beira-Rio não foi interessante para ninguém. Menos mal para o Santos, que somou um ponto e está a três do Atlético Mineiro para chegar ao G-6, metade plausível do clube paulista no Brasileirão.
As equipes de Odair Hellmann e Cuca alternaram o domínio e foram semelhantes em erros e virtudes. Santos no 4-2-3-1 com Sánchez aberto à direita, Rodrygo por dentro atrás de Gabriel Barbosa e Bruno Henrique pela esquerda. Diego Pituca mais recuado qualificando a saída de bola. No contragolpe em velocidade, passe de Sánchez e chute do "Gabigol" no travessão. O melhor ataque do primeiro tempo.
O Internacional ganhou posse e cadência com D'Alessandro no lugar de William Pottker no mesmo 4-1-4-1. O argentino casa melhor as características com Damião na referência, Nico López circulando pelos flancos com técnica e inteligência e Edenilson e Patrick infiltrando. Muita mobilidade e sintonia cada vez maior.
Times com bom volume ofensivo, mas sem consistência defensiva nem capacidade de controlar o jogo negando espaços quando o placar e o cenário eram favoráveis. Especialmente os donos da casa, que estiveram duas vezes à frente no placar.
Passe de Fabiano, Edenilson apareceu pela direita e finalizou. Luiz Felipe salvou sobre a linha e Damião completou. Gabigol empatou em chute característico de canhota com efeito tirando de Marcelo Lomba. 15º do artilheiro da competição. Na segunda etapa, o alvinegro praiano se empolgou com a chance de virar, cedeu espaços e, num contragolpe de manual, López serviu Patrick.
Quando a vitória que levaria o Inter à vice-liderança parecia encaminhada, um festival de trapalhadas de Fabiano no rebote de Lomba terminou no gol contra que tirou os dois pontos que o Colorado contava para se enfiar entre Flamengo e Palmeiras e ter a chance de se aproximar de vez da ponta da tabela em caso de vitória rubro-negra no duelo de sábado no Maracanã. Ainda assim, segue muito na briga. Até pela recuperação no desempenho.
Disputa com 13 finalizações do Inter, nove no alvo. Santos com 52% de posse, apenas seis finalizações, porém metade no alvo e uma nas redes. Volume contra eficiência. Mas pouco valeram os 56 passes certos em 60 de D'Alessandro e as quatro finalizações do Gabigol, três na direção da meta de Lomba.
Empate tão frustrante quanto a longa espera para um árbitro se exibir em rede nacional circulando pelo campo até tomar uma decisão. Tão infeliz quanto a noite dos times.
(Estatísticas: Footstats)
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