Lesões de Mbappé e Neymar podem abalar PSG, mas também futebol de seleções
Neymar Jr. e Kylian Mbappé. As duas contratações mais caras da história do futebol. 400 milhões de euros despejados no mercado pelo Paris Saint-Germain. Para dar o salto na Europa e buscar o título da Liga dos Campeões.
Primeira temporada com os dois, liderança do grupo com Bayern de Munique, mas duelo contra o Real Madrid logo nas oitavas de final. 3 a 1 em Madri, lesão grave de Neymar e eliminação na volta para o time de Zidane que ganharia o tricampeonato europeu. Títulos na França, mas demissão de Unai Emery.
Plano refeito, vem Thomas Tuchel. Mas de novo o sorteio não ajuda, desde a fase de grupos. Com Napoli, Liverpool e ainda o Estrela Vermelha no Grupo C. Disputa parelha, como esperado. Na penúltima rodada, confronto entre PSG e os Reds no Parc des Princes. Com a equipe francesa em terceiro lugar, um ponto atrás de Napoli e Liverpool, um à frente da Estrela Vermelha. Necessidade absoluta de vitória.
Oito dias antes, amistosos na data FIFA. França, eliminada da Liga das Nações, contra Uruguai. Brasil, com Tite fazendo seis mudanças em relação à partida anterior, diante de Camarões. Partidas com alguma relevância para as seleções dentro do ciclo até 2022. Já para os clubes…
Duas lesões, do brasileiro no adutor, do francês no ombro. De difícil recuperação em prazo tão curto, ao menos em tese. Prováveis ausências das estrelas milionárias. Simplesmente no jogo que pode ser chave em 2018/19. Em caso de eliminação prematura na Champions a temporada perde o sentido na metade. Um prejuízo incalculável, não só financeiro.
Se o pior acontecer, o PSG terá todos os motivos para questionar o futebol de seleções. E certamente ganhará eco de outros clubes bilionários, que há tempos reclamam de expor seus atletas, cada vez mais valiosos, em partidas que fazem pouca diferença no calendário.
Será difícil defender as seleções. Caberá à Conmebol seguir o caminho da UEFA e criar uma competição como a Liga das Nações para dar algum sentido às datas FIFA e usar como "álibi" para não contar com seus jogadores apenas na Copa do Mundo, Eurocopa e Copa América.
Ou torcer para o PSG, mesmo sem Mbappé e Neymar, surpreender o mundo e superar o atual vice-campeão europeu.
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