Justiça? Vitória improvável do Botafogo encerra invencibilidade do Defensa
Difícil entender o que Erik ainda fazia em campo quando acertou um chutaço no ângulo do goleiro Unsain no último ataque do Botafogo no Estádio Nílton Santos. Assim como não é simples explicar uma vitória que parecia improvável.
Depois de um primeiro tempo confuso, com o gramado pesado pela chuva forte no Rio de Janeiro prejudicando o Defensa y Justicia por conta da proposta de trabalhar a bola. Também o time de Zé Ricardo, que apostava em velocidade e condução de bola com Erik, Luiz Fernando e Rodrigo Pimpão atrás de Kieza. Inviável pelo contexto da disputa.
Na segunda etapa houve jogo. E o time argentino, vice-líder do campeonato nacional e invicto há 17 rodadas, mostrou qualidade condizente com a campanha. Variando linha de quatro e três na defesa, com boa movimentação entrelinhas de Nicolás Fernández e depois a entrada de Rojas, artilheiro do Defensa no Argentino com sete gols. Mas faltou à equipe do suspenso Sebastian Beccacece, ex-auxiliar de Jorge Sampaoli, justamente a eficiência nas finalizações. Apenas uma no alvo de oito.
Zé Ricardo demorou a colocar Gustavo Ferrareis e Leandro Carvalho para tentar melhorar a articulação das jogadas. Com Gustavo Bochecha teve vigor físico e entrega, mas pouca criação. E Erik sem produção pelos flancos. Apenas 45% de posse, mas foi eficiente na segunda finalização no alvo de um total de sete.
Vantagem importante, mas vai exigir desempenho e contragolpes cirúrgicos para voltar da Argentina com a vaga na próxima fase da Sul-Americana. Não é absurdo, porém, atribuir ao Defensa o favoritismo. Apesar da derrota, a liderança no Argentino não é acaso. A pressão em Buenos Aires será enorme e o volume de jogo muito maior, especialmente em relação aos primeiros 45 minutos no jogo de ida.
O Botafogo deve precisar novamente do imponderável. Como a bomba "santa" de Erik no ato final que prova outra vez que justiça no futebol é bola nas redes.
(Estatísticas: Footstats)
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