Maracanã volta para o governo. Boa hora para a dupla Fla-Flu cair na real
Os colegas Mauro Cezar e Rodrigo Mattos já relataram em seus blogs aqui no UOL Esporte a situação do Maracanã, com o rompimento do governo estadual do Rio de Janeiro com a Odebrecht e a volta do estádio para a gestão pública. Temporariamente com a FERJ e podendo voltar à SUDERJ.
O fato é que o estádio não é rentável para o administrador sem mudanças no entorno que gerem novas receitas, como a construção de um shopping, por exemplo – tema complexo que gerou o "congelamento" da ideia pelo então governador Sérgio Cabral logo depois que a Odebrecht assumiu. Se o governo ficar em definitivo não se sabe quais serão as bases de negociação com os clubes nem as taxas propostas. Sem contar que um novo governador daqui a quatro anos, caso Wilson Witzel não seja reeleito, pode querer mudar tudo.
Seja como for, a hora é boa para Flamengo e Fluminense caírem na real e pensarem na construção de um estádio. Ou estádios, caso queiram agir em separado, o que não parece muito inteligente, especialmente para o tricolor afundado em crise financeira. Por maior que seja o hábito de ir ao estádio e a cultura do Maracanã esteja enraizada no carioca, já está mais do que provado que não é um bom negócio.
Boas arrecadações são espremidas e pouco sobra para os clubes, verdadeiros protagonistas do espetáculo. O Fluminense pagar para jogar no Maracanã no cenário atual é absurdo. É o momento de criatividade, buscar parceiros e entrar nessa com o Flamengo, ainda que os contratos fiquem mais vantajosos para o rival mais poderoso economicamente e também na capacidade de colocar gente no estádio.
Vasco com São Januário, Botafogo com o Nílton Santos e Fla-Flu com um novo estádio. E o governo que se vire com seu "equipamento", que poderia ficar com os clássicos dentro de uma negociação interessante para os clubes. A gestão do Maracanã explora Fla e Flu porque ambos precisam de um local para mandar seus jogos. Não tem que ser assim e o momento é de ação para reescrever a história.
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