Liga Europa é primeiro título de Sarri e o último no Chelsea de Hazard
A final da Liga Europa em Baku, no Azerbaijão, inusitada e só justificada por questões comerciais, esfriou o clima que seria épico em qualquer ponto da Europa para uma decisão continental entre rivais ingleses. Londrinos. Retirou o combustível que criaria a atmosfera para um jogo maluco, com intensidade máxima.
Melhor para o Chelsea de Maurizio Sarri. Com jogo mais cerebral, dentro de um 4-3-3 quase imutável. Modelo que, mesmo com oscilações na primeira temporada do treinador italiano, já está assimilado e mostrou maturidade na última partida de 2018/19.
Com dificuldades no início para se adaptar ao 3-4-1-2 do Arsenal de Unai Emery, que fazia Azpilicueta ajudar Christensen e David Luiz contra Lacazette e Aubameyang e abria o corredor para as descidas do ala Kolasinac. Também sofria do lado oposto, com Maitland-Niles para cima do brasileiro Emerson Palmieri. Para complicar, Ozil estava ligado e pressionava Jorginho, responsável pela construção dos Blues desde a defesa.
Durou 30 minutos. Emerson se aprumou e passou a apoiar. Na melhor descida, centro na cabeça de Giroud para abrir o placar no início da segunda etapa. Com a vantagem e os espaços cedidos pelo rival, começou o espetáculo de Eden Hazard. Assistência para Pedro, depois converteu pênalti sobre Giroud e resolveu a final com belo chute cruzado, pouco depois do golaço de Iwobi, que entrou na vaga do volante Torreira.
Os 4 a 1 são um golpe duríssimo para Petr Cech em sua despedida do futebol. Logo contra o seu ex-clube. O Chelsea bicampeão da Liga Europa. Conquista invicta que salva a temporada do clube e de Sarri. O primeiro título da carreira do treinador de 60 anos que pode sair para a Juventus suceder Allegri. Deve ser o último de Hazard pelos Blues. Vai para o Real Madrid ser a estrela da reformulação no time merengue. Só falta o anúncio oficial.
Se a despedida poderia ter sido mais apoteótica com um título da Premier League ou a final da Champions, a última exibição foi condizente com a trajetória do belga no time azul. Melhor jogador do Inglês em 2015 e seis conquistas no currículo. Mais um cracaço do futebol mundial que é eclipsado por Messi e Cristiano Ronaldo. Mas em Baku foi a estrela mais reluzente.
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