Portugal de CR7 se impõe de novo na Europa. Liga das Nações veio para ficar
O Portugal de Fernando Santos não é um exemplo de vanguarda tática, nem de consistência no desempenho. Oscila dentro das partidas e depende de Cristiano Ronaldo – gols, força mental e liderança. Mas ganha o segundo título europeu no universo de seleções em três anos. Nova imposição no continente.
Desta vez a Liga das Nações em sua primeira edição, competição que pegou ao entregar competitividade a muitas das datas FIFA. Decidindo em casa e vencendo a Holanda por 1 a 0. Na Eurocopa em 2016 surpreendeu como visitante na final contra a França. É time que cresce em jogo grande. E jogou para vencer no Estádio do Dragão. Mesmo com apenas 45% de posse, finalizou nada menos que 19 vezes contra cinco – sete a um no alvo.
A mais precisa de Gonçalo Guedes completando assistência de Bernardo Silva. Com Cristiano, formando um trio móvel na frente exatamente para não deixar a estrela máxima muito fixa entre os zagueiros adversários. O heroi do título que ganhou a vaga da esperança João Félix. Na final com um meio-campo mais físico com Danilo à frente da defesa e Bruno Fernandes e Willian Carvalho como meias, deixando Rúben Neves e João Moutinho na reserva.
Concentrado e atento, sem os vacilos da Inglaterra que facilitaram a virada da Holanda na semifinal. A equipe de Ronald Koeman claramente sentiu o fator campo e também o desgaste pelos 30 minutos a mais e um dia a menos de descanso. No final buscou um "abafa" com Promes, Van de Beek e Luuk De Jong, mais Van Dijk na área portuguesa, mas os campeões europeus mantiveram a concentração defensiva alta, jogando simples e ainda criando problemas nos contragolpes com o rápido Rafa Silva, que entrou na vaga de Gonçalo Guedes.
Seriedade até a festa no apito final. E justa premiação para Bernardo Silva como o melhor de Portugal e do torneio. Constante em todas as partidas. Técnica, habilidade e inteligência. Mas o protagonismo simbólico é mesmo de Cristiano Ronaldo. A foto que vai rodar o mundo é a do gênio levantando a taça. Mais uma. De uma seleção que de novo faz história. Em uma competição que veio para ficar.
(Estatísticas: UEFA)
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