Santos repete massacre de 1 a 0. Corinthians só ataca quando precisa
No jogo de volta da semifinal do Paulista, o Santos precisava da vitória sobre o Corinthians no Pacaembu e correu todos os riscos com linhas adiantadas, perde-pressiona sufocante e muito volume de jogo. 23 finalizações, onze no alvo. Nas redes apenas o golpe de cabeça de Gustavo Henrique que levou a decisão para os pênaltis. Derrota do time de Sampaoli, mas a atuação foi consistente. Talvez a melhor na temporada.
No Brasileiro, nova vitória por 1 a 0, mas agora na Vila Belmiro. Com a mesma estratégia do treinador argentino que acuou novamente o time de Fabio Carille. Desta vez em um 4-3-3 bem definido, com Alison plantado, Jean Lucas e Diego Pituca e mais os laterais Victor Ferraz e Jorge apoiando por dentro o trio ofensivo formado por Marinho e Soteldo abertos e Eduardo Sasha no centro do ataque.
Bola perdida, pressão forçando o rival a errar o passe curto ou apelar para ligações diretas. Com Love isolado na frente no 4-1-4-1 corintiano que tinha Ramiro pela direita e Jadson na meia esquerda, a bola batia e voltava. Foram 41 rebatidas em noventa minutos. Nenhuma finalização no primeiro tempo.
Domínio absoluto do Santos até o gol de Sasha. O quinto do artilheiro da competição. Completando jogada pela esquerda com Jorge por dentro abrindo para a assistência de Soteldo e a finalização precisa. A mais bem sucedida das cinco conclusões na direção da meta de Walter em um total de 16.
Só com a desvantagem no placar e o natural recuo santista é que o Corinthians saiu para o jogo. Foi assim também no estadual. Nada demais, só duas finalizações. Nenhuma no alvo. Mas com Everaldo, Sornoza e Gustavo deu trabalho ao Santos que reforçou a defesa com o zagueiro Luiz Felipe na vaga de Marinho e ainda teve outra finalização de Sasha, mas Walter foi salvo pela trave direita.
Sampaoli agora pode ter o tempo como maior aliado. Não só agora, usufruindo da mesma pausa dos outros para a Copa América, mas também na volta do Brasileiro. Única competição que restou à equipe até o final do ano depois das eliminações na Sul-Americana e na Copa do Brasil. É a vantagem possível para duelar com elencos mais robustos, como Palmeiras e Flamengo.
Apesar da fase artilheira de Sasha, o grande desafio é tornar o time mais contundente. Para que massacres como os que impôs ao Corinthians não se limitem à vantagem mínima e dando chances a quem só ataca quando precisa.
(Estatísticas: Footstats)
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