Com o Grêmio de Renato Gaúcho não tem "barata voa" na Libertadores
O Grêmio de Renato Gaúcho pode não ser campeão da Libertadores novamente. A rigor, nem a classificação para as quartas de final está garantida, mesmo com os 2 a 0 sobre o Libertad na Arena em Porto Alegre.
Mas é impressionante como o time gaúcho consegue manter frieza e confiança em um jogo complicado que ficou dramático com a expulsão de Geromel no início do segundo tempo. Mas o time seguiu jogando e mantendo o estilo contra os paraguaios que de novo apostaram em solidez defensiva na execução do 4-1-4-1.
Mérito de um trabalho de longo prazo, mesmo antes de Renato. Que ganhou personalidade com as conquistas nos últimos três anos. Cultura de vitória que se fez no placar com gols de Diego Tardelli, que entrou na vaga de Jean Pyerre para se redimir de toda polêmica em torno de si. Outro de David Braz, substituto de André para recompor a zaga transformando o 4-2-3-1 habitual no 4-4-1 costumeiro nessas ocasiões.
Gols na bola parada. Na fibra e na força. Na versatilidade de um time que tem modelo de jogo, mas inteligência para buscar o resultado do jeito que for possível. Com 61% de posse e 12 finalizações contra sete – seis a dois no alvo. Sofrendo no primeiro tempo com dificuldades para infiltrar a barreira do oponente à frente da própria área, não contando desta vez com o brilho de Everton Cebolinha pela esquerda. Mas sem se apavorar.
Uma pena não valorizar os pontos corridos. Mas em jogos assim é que vemos que é mesmo talhado para o mata-mata. Para jogar a vida sem perder o equilíbrio. Sem o "barata voa" que pune tantos brasileiros no torneio continental. Que no desespero se apequenam e ficariam minúsculos com um jogador a menos em casa e com a volta fora. O Grêmio se agiganta e dá mais uma aula de Libertadores.
(Estatísticas: Footstats)
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